O JORNALISMO E O SIMBÓLICO

O USO DA PALAVRA “HISTERIA”

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.56579/verum.v4i1.604

Palavras-chave:

Jornalismo, Discurso, Linguagem, Claustro de Histeria, Teoria Feminista

Resumo

O artigo analisa a utilização da palavra “histeria” em títulos e matérias do jornalismo digital brasileiro. É buscado entender como tal uso, entendido aqui como claustro da histeria, colabora para o aprisionamento simbólico de mulheres. A repetição do termo exerce um deslocamento no imaginário social da imagem do feminino. Serão analisados, através de teorias feministas e dos discursos, seis matérias jornalísticas veiculadas entre 2018 e 2022, olhando para a palavra de forma a considerar sua carga histórica nas vivências das mulheres em contraponto com sua colocação nos títulos contemporâneos do jornalismo.

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Biografia do Autor

Raabe Cesar Moreira Bastos, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); pesquisadora de iniciação científica, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES) com o projeto "Mulheres e território político: contradiscursos de mídias independentes sobre a histeria feminina"; pesquisadora iniciante no laboratório de pesquisa Data Kula Lab; participa do Grupo de Estudo e Pesquisas em Sexualidades (GEPSs/Ufes); é monitora da disciplina "Comunicação e Estado Democrático de Direito: Feminismos e Cidadania"; colabora voluntariamente como redatora no site LesB Out!. No primeiro ano de pesquisa de Iniciação Científica foi bolsista do CNPq com o projeto "Em busca de uma estética da histeria: personagens femininas em A mulher sem cabeça e O papel de parede amarelo"; foi monitora, por dois períodos, da disciplina "Antropologia e Tecnologias"; escreveu para as colunas de Cultura e Movimentos da Revista Brado; foi locutora, produtora e roteirista na Rádio Universitária - Bandejão 104.7. Áreas de interesse: Feminismos e Comunicação; Lesbianidades e Comunicação; Discurso; Contradiscurso; Território político; Antropologia Computacional; Estudos de Ciência e Tecnologia; Identidades Algorítmicas.

Gabriela Santos Alves, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora Associada II do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brasil. Integra, como pesquisadora, o LapVim - Laboratório de Pesquisas sobre enfrentamento à Violência contra Mulheres no Espírito Santo e o grupo de pesquisa CIA - Comunicação, imagem e afeto (UFES/CNPq). Cursou Doutorado em Comunicação e Cultura na Universidade Federal do Rio de Janeiro - Eco/UFRJ (2010), instituição onde também concluiu Estágio Pós doutoral, em 2018. Cursou Graduação em Comunicação Social - Rádio e TV pela FAESA (2000), Graduação em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (2003), Especialização em História Política - UFES, Especialização em Filosofia - UFES e Mestrado em Estudos Literários, também pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005). Atualmente cursa Estágio Pós doutoral junto ao Programa de Pós graduação em Filosofia/UFES. Áreas de interesse acadêmico e artístico: cultura audiovisual e identidades femininas, representatividade no audiovisual, teoria feminista contemporânea, gênero e racialidades. Realizadora audiovisual.

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Publicado

2024-05-23

Como Citar

Bastos, R. C. M., & Santos Alves, G. (2024). O JORNALISMO E O SIMBÓLICO: O USO DA PALAVRA “HISTERIA”. VERUM: Revista De Iniciação Científica, 4(1), 01–12. https://doi.org/10.56579/verum.v4i1.604

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