A CONTRARREFORMA (GOLPISTA) DO ENSINO MÉDIO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA ESTUDANTES DE LETRAS – ESPANHOL

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Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v5i4.723

Palabras clave:

Lei nº 13.415/17, Língua Espanhola, Educação Básica

Resumen

Desde o golpe de 2016 e a implementação da Lei n° 13.415/17, estudantes dos cursos de Licenciatura em Letras – Espanhol ou com habilitação em Espanhol têm se deparado com um cenário desolador. A partir dessa Lei, a língua espanhola foi retirada do conjunto de disciplinas obrigatórias, agora tendo lugar, enquanto língua adicional, somente o Inglês. Nesse cenário, o presente projeto tem por objetivo analisar as consequências negativas dessas medidas adotadas pós 2016 para os/as estudantes de Letras – Espanhol, que estão sendo usadas, inclusive, como uma pretensa política (linguística) educacional. Assim sendo, a nível metodológico, optou-se por uma pesquisa bibliográfica e documental, a fim de construir um sólido referencial teórico para fazer uma análise crítica da Lei e da BNCC, com o intuito de alcançar o objetivo proposto. Além disso, através dessas leituras, foi possível comparar as proposições apontadas pelos autores com as hipóteses levantadas neste trabalho: com o fim da Lei do Espanhol, docentes formadas/os não mais poderão atuar na Educação Básica em decorrência da não oferta do Espanhol, e com isso haverá a necessidade de se pensar alternativas outras para a sua inserção no mercado laboral. Preliminarmente, percebeu-se que a hipótese se confirmou: com a Lei e a BNCC, lecionar língua espanhola na Educação Básica não é mais possível, haja vista serem poucas as escolas que ainda mantêm a língua em sua matriz curricular. Como consequência disso, essas/es profissionais têm de seguir outros caminhos, como dar aulas em cursos de língua e pré-vestibular, trabalhar com edição e tradução etc.

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Biografía del autor/a

Kleverson Gonçalves Willima, IFFluminense

Professor em formação e amante do conhecimento. Licenciando em Letras - Português e Literaturas pelo IFF campus Campos Centro, em História pelo Centro Universitário das Américas e em Letras, com habilitação em Português e Espanhol pelo Centro Universitário UniFAEL. Possui aperfeiçoamento acadêmico em Fundamentos da Língua Espanhola e sua Sintaxe (FAMEESP - 2022) e curso de formação inicial/continuada em História Pública, Divulgação Científica e Comunicação Digital da História (ANPUH - 2022), em Redação para o ENEM (IFMG - 2022) e em Auxiliar de Biblioteca (IFF - em andamento). Fez parte da Comissão Eleitoral Local 2019 do campus Centro do IFF e da Comissão Própria de Avaliação (CPA 2019-2021) do mesmo campus. Bolsista de Extensão do projeto: "Internacionalización en Casa: una propuesta para desarrollar la competencia intercultural y promover la ciudadanía global". Professor de Espanhol no Curso Preparatório Popular Goitacá do IFF campus Campos Centro. Além disso, é, também, membro discente do Colegiado de Letras - Português e Espanhol da UniFAEL. Foi extensionista voluntário dos projetos: "NeuroArt II: autocuidado e bem-estar" e "Unsere Stimme! (Nossa voz!)". Foi igualmente voluntário nos projetos: "Ateliê Criativo" (cultura) e "Teletandem Brasil-Colômbia" (ensino). É membro do Centro Acadêmico Rita Maia (CARIM - Letras) e pesquisador na área de Língua(gem) e Sociedade (FAEL/CNPq), tendo um projeto de Iniciação Científica, em andamento, intitulado: "Transpondo os muros da discriminação e do preconceito linguísticos: uma análise do (não) ensino de variação linguística em sala de aula", sob orientação do Prof. Me. Sweder Souza. Tem experiência nas áreas de Ensino de Línguas, tanto adicionais (com ênfase em Espanhol) quanto materna (com ênfase, no português brasileiro, em ensino de variação linguística e temas sociais emergentes), Patologias Sociais (patriarcado, racismo e homobitransfobia) e Sociolinguística (pesquisando, principalmente, questões relativas à identidade linguística de falantes de português brasileiro como L1, (não) ensino de variação/mudança linguística, sobre o contato entre o castelhano latino-americano e o português do Brasil, além de, também, a intrínseca relação entre preconceitos linguístico e social). Já na História, tem experiência com a relação História, Memória e Literatura, analisando, em princípio, as narrativas histórico-discursivas construídas sobre as Ditaduras no Cone Sul (Argentina, Brasil e Chile, mais especificamente).

Giulia Carvalho Candido, Instituto Federal Fluminense

Mestra em Políticas Sociais pela UENF. Coordenadora adjunta do projeto de pesquisa: Política Linguística e Ensino de Línguas no Brasil e na Argentina. Servidora do IFFluminense campus Campos Centro.

Ileana Celeste Fernández Franzoso, Instituto Federal Fluminense

Mestra em Cognição e Linguagem pela UENF. Coordenadora do projeto de pesquisa: Política Linguística e Ensino de Línguas no Brasil e na Argentina. Servidora (docente EBTT) do IFFluminense campus Quissamã.

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Publicado

2023-08-31

Cómo citar

Gonçalves Willima, K., Carvalho Candido, G., & Fernández Franzoso, I. C. (2023). A CONTRARREFORMA (GOLPISTA) DO ENSINO MÉDIO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA ESTUDANTES DE LETRAS – ESPANHOL. Revista De Estudios Interdisciplinarios, 5(4), 344–362. https://doi.org/10.56579/rei.v5i4.723

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