QUALIDADE DE VIDA E PROMOÇÃO DE BEM-ESTAR SOCIAL ATRAVÉS DA BIOFILIA NO PLANEJAMENTO URBANO

Visualizações: 105

Autores

  • Caroline Prediger Da Pieve Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0009-0004-4692-7597
  • Geovane Schulz Rodrigues Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
  • Tarcisio Dorn de Oliveira Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0001-5842-2415

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v6i2.1109

Palavras-chave:

Planejamento Urbano, Bem-estar, Áreas Verdes, Biofilia

Resumo

A carência de infraestrutura nas áreas urbanas é evidente e tem um impacto significativo na redução da qualidade de vida dos residentes urbanos resultando em uma série de problemas amplamente percebidos, como a poluição ambiental, poluição visual, sonora. O presente texto possui como objetivo refletir o conceito de biofilia destacando a sua relevância no contexto atual das cidades e delineando como ela pode desempenhar um papel crucial para a qualidade de vida urbana através das áreas verdes, diminuindo a poluição do ar, poluição sonora e promovendo bem-estar físico e emocional. Através de uma abordagem descritiva de cunho qualitativo a investigação utiliza-se de uma revisão bibliográfica e pesquisa documental. Como resultados percebe-se que o planejamento urbano deve promover o crescimento e desenvolvimento saudável das cidades, garantindo o bem-estar social como um direito fundamental para todos que vivem nesses ambientes. Nota-se que a relação entre a exposição a espaços verdes, saúde física e mental, e a necessidade de oferecer momentos de lazer, integração social e atividade física é crucial para enfrentar os desafios do adensamento populacional nas grandes cidades e pode contribuir significativamente para a qualidade de vida da população urbana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Caroline Prediger Da Pieve, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Mestranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Bacharela em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Bacharela em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Geovane Schulz Rodrigues, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Mestrando em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Tarcisio Dorn de Oliveira, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutor em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Desenvolveu Estágio Pós-Doutoral em Arquitetura e Urbanismo pela Atitus Educação (CESME). Mestre em Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Especialista em Artes pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Especialista em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Especialista em Educação: espaços e possibilidades para educação continuada pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul). Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ).

Referências

ASRI, Aji Kusumaning, et. al. Examining the Benefits of Greenness on Reducing Suicide Mortality Rate: A Global Ecological Study. A Global Ecological Study. V. 10, jul. 2022. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpubh.2022.902480/full. Acesso em 10 mai. 2023.

BERTRAM, Christine; REHDANZ, Katrin. The role of urban green space for human well-being. Ecological Economics. V. 120, p. 139-152, dez. 2015. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0921800915004218?via%3Dihub. Acesso em: 07 mai. 2023.

COHEN, Barney. Urbanization in Developing Countries: Current trends, Future projections, and key challenges for sustainability. Technology in Society. v. 28, 2006.

FILHO, Vitor Ribeiro; COSTA, Eduarda Marques; ALVEZ, Lidiane Aparecida. Mobilidade e acessibilidade na construção de uma Uberlândia acessível e saudável. In: SOARES, Beatriz Ribeiro; et al. Construindo cidades saudáveis: utopias e práticas. Uberlândia (MG): Assis Editora, 2017, v. II, p. 353-378.

FERRARI, C. Curso de Planejamento Municipal Integrado. São Paulo: Pioneira, 1979. Dicionário de urbanismo. São Paulo: Disal, 2004.

KALIL, Rosa Maria Locatelli; GELPI, Adriana. Planejamento Urbano e Regional: conceitos, processos e metodologias. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2019.

KLEBERS, Luan da Sival; PIPPI, Luis Guilherme. Cidades biofílicas inteligentes: um estudo sobre diretrizes deste conceito aplicado a cidades médias. Terra Plural, Ponta Grossa, v.13, n.3, p. 434-445, set./dez. 2019.

MACHADO, L. M. C. P. Qualidade Ambiental: indicadores quantitativos e perceptivos. In: MARTOS, H. L. e MAIA, N. B. Indicadores Ambientais. Sorocaba: Bandeirante Ind. Gráfica S.A, 1997.

MARTINS, L. F. V.; ANDRADE, H.H.B.de; HANISCH, R. F.; ANGELIS, B. L. D.de; CAXAMBU, M. G. Análise da compatibilidade da arborização viária com o ambiente construído na cidade de Luiziana, Paraná, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, SP, v.6, n.3, p.103-127, 2011.

Mascaró, J; Mascaró, L. Vegetação Urbana. Porto Alegre: Editora Masquatro, 2002.

MORAES, Dulce Ferreira de. Fragmentos verdes na Avenida Paulista: Análise dos espaços livres sob o viés do Urbanismo Biofílico. Dissertação de Mestrado – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2020.

MUZA, Pedro. Design Biofílico: Ampliando o Conceito de Sustentabilidade de Edificações. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, 2021.

NAMUR, Marly. Estado e empresariado em Curitiba, a formação da cidade industrial (1973-1980). São Paulo, 1992. Tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.

NEWMAN, Peter; BEATLEY, Timothy. Biophilic Cities Are Sustainable, Resilient Cities. MDPI, 2013. Disponível em: https://www.mdpi.com/2071-1050/5/8/3328Beckett. Acesso em: 09 mai. 2023.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Como as Nações Unidas apoiam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em 29 set. 2023.

PAIVA, Andréa. Cidades Doentes. NeuroAU, 2018. Disponível em: https://www.neuroau.com/post/cidades-doentes. Acesso em: 08 mai. 2023.

RATTNER, Henrique. Planejamento urbano e regional. 1. ed. São Paulo: Nacional, 1974.

SANTOS, M. A Urbanização brasileira. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1993. 155p.

SILVA NETO, Benedito. Complexidade e desenvolvimento. Desenvolvimento em Questão, v. 2, n. 4, p. 9-32, 2004.

ULRICH, Roger S. View Through a Window May Influence Recovery from Surgery. V. 224, p. 420-421, abr. 1984. Disponível em: https://www.science.org/doi/10.1126/science.6143402?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed. Acesso em: 07 mai. 2023.

VERGARA, S. C. Métodos de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2005.

Downloads

Publicado

2024-07-19

Como Citar

Da Pieve, C. P., Rodrigues, G. S., & Oliveira, T. D. de. (2024). QUALIDADE DE VIDA E PROMOÇÃO DE BEM-ESTAR SOCIAL ATRAVÉS DA BIOFILIA NO PLANEJAMENTO URBANO. Revista De Estudos Interdisciplinares , 6(2), 01–16. https://doi.org/10.56579/rei.v6i2.1109

Artigos Semelhantes

<< < 2 3 4 5 6 7 8 9 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)