EMOÇÕES POSITIVAS

FATORES INFLUENCIADORES DO COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO EM MEMBROS DA EQUIPES DA INDÚSTRIA DE SOFTWARE

Visualizações: 0

Autores

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v7i1.1537

Palavras-chave:

Gestão do conhecimento, Disseminação do conhecimento, Engenharia de Software, Bem-estar

Resumo

A Gestão do Conhecimento é uma disciplina interdisciplinar que propõe maneiras para que uma organização capture, estruture e dissemine o conhecimento. Esse conhecimento pode ser desenvolvido no ambiente organizacional, em um espaço adequado para a interação dos indivíduos e o compartilhamento em grupos. No entanto, outras variáveis podem influenciar a interação entre os indivíduos, sendo uma delas as emoções positivas, como alegria, interesse, amor e contentamento. Nesse contexto, o objetivo deste artigo é investigar os fatores que influenciam as emoções positivas no compartilhamento de conhecimento entre os membros da equipe de desenvolvimento de software. Esta pesquisa tem uma natureza aplicada com um objetivo exploratório e descritivo, na qual compreende a abordagem mista e procedimentos técnicos de levantamento bibliográfico e pesquisa de campo. Um questionário foi aplicado, seguido de entrevistas com membros das equipes de desenvolvimento de software. Os resultados demonstram quatro fatores que estimulam a internalização de emoções positivas: fator organizacional, fator de infraestrutura física, fator de colaboração e fator de liderança para a integração da equipe. Por sua vez, observou-se que as emoções positivas de ânimo, contentamento, diversão, felicidade, força, gratidão, inspiração, orgulho, otimismo e paciência influenciam o compartilhamento de conhecimento organizacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nelson Tenório, Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI) - Universidade Cesumar

Pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade Cesumar – Unicesumar. Laboratório de Learning Analytics (LeAL) Programa de Pós-graduação em Gestão do Conhecimento da Universidade Cesumar - Unicesumar.

Danieli Pinto, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação daUniversidade Estadual de Londrina (UEL). Mestre em Gestão do Conhecimento nas Organizações pelo Centro Universitário de Maringá - UniCesumar. Possui graduação em Lic. Plena e Bacharelado em Ciências Biológicas (2005) e graduação no Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (2011) pela Universidade Paranaense - UNIPAR. Atualmente é docente da Faculdade UMFG (antes denominada FACEC - Faculdade de Administração e Ciências Econômicas)

Referências

ALAVI, M.; LEIDNER, D. E. Knowledge Management and Knowledge Systems: Conceptual Foundations and Research Issue. MIS Quarterly, v. 25, n. 1, p. 107–136, 2001.

ARGOTE, L. Organizational learning: Creating, retaining and transferring knowledge. 2013.

BABIKER, A.; FAYE, I.; PREHN, K.; MALIK, A. Machine learning to differentiate between positive and negative emotions using pupil diameter. Frontiers in Psychology, 2015.

BAGOZZI, R. P.; GOPINATH, M.; NYER, P. U. The Role of Emotions in Marketing. Journal of the Academy of Marketing Science, v. 27, n. 2, p. 184–206, 1999.

BARRETT, L. F.; LEWIS, M.; HAVILAND-JONES, J. M. Handbook of emotions. 3. ed. Nova York: Guilford Publications, 2008.

BEN-ZE’EV, A. The subtlety of Emotion. Londres: MIT Press, 2000.

BERG, M. E.; KARLSEN, J. T. How project managers can encourage and develop positive emotions in project teams. International Journal of Managing Projects in Business, v. 7, n. 3, p. 449–472, 2014.

BESEN, F.; TECCHIO, E.; FIALHO, F. A. Liderança autêntica e a gestão do conhecimento. Gestão e Produção, v. 24, n. 1, p. 2–14, 2017.

BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. The Knowledge Management field book: Knowledge Management process framework. Nova York: Hardcover, 1999.

BURK, M. Knowledge management: everyone benefits by sharing information. Public Roads, v. 63, n. 3, 1999.

CAMÕES, C. A inteligência emocional (QE) e o surgimento de um terceiro tipo de inteligência (QS) potenciadora de sucesso e felicidade. O Portal dos Psicólogos, v. 17, p. 1–9, 2006.

CARVER, C. S.; SCHEIER, M. F. Origins and functions of positive and negative affect: A control-process view. Psychological Review, v. 97, n. 1, p. 19, 1990.

CASSIANI, S. H. de B.; CALIRI, M. H. L.; PELÁ, N. T. R. A teoria fundamentada nos dados como abordagem da pesquisa interpretativa. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 4, n. 3, p. 75–88, 1996.

CHAU, T.; MAURER, F.; MELNIK, G. Knowledge sharing: Agile methods vs. Tayloristic methods. In: Proceedings of the Workshop on Enabling Technologies: Infrastructure for Collaborative Enterprises, WETICE. Londres, 2003.

CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC, 2003.

CMMI-DEV, S. Improving processes for developing better products and services, CMMI R G for Development. Pittsburgh, 2010.

CRESWELL, J. W. Research Design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. Thousand Oaks: Sage publications, 2013.

CRESWELL, J. W.; CRESWELL, J. D. Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. Thousand Oaks: Sage publications, 2017.

DALKIR, K. Knowledge Management in Theory and Practice. Oxford: Routledge, 2005.

DALKIR, K. Knowledge management in theory and practice. 2. ed. Inglaterra: MIT Press, 2011.

DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. São Paulo: Pearson, 2001.

DE ANDRADE MARTINS, G. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Editora Atlas SA, 2006.

DE CARVALHO DANTAS, C. et al. Teoria fundamentada nos dados-aspectos conceituais e operacionais: metodologia possível de ser aplicada na pesquisa em enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 17, n. 4, p. 573–579, 2009.

EDMONDSON, A. Psychological safety and learning behavior in work teams. Administrative Science Quarterly, v. 44, n. 2, p. 350–383, 1999.

ESTEBAN NAVARRO, M. Á.; NAVARRO BONILLA, D. Gestión del conocimiento y servicios de inteligencia: la dimensión estratégica de la información. El Profesional de La Información, v. 12, n. 4, p. 269–281, 2003.

FREDRICKSON, B. L. What Good Are Positive Emotions? Review of General Psychology: Journal of Division 1, of the American Psychological Association, v. 2, n. 3, p. 300–319, 1998.

FREDRICKSON, B. L. The Role of Positive Emotions in Positive Psychology: The Broaden-and-Build Theory of Positive Emotions. Nature Reviews Molecular Cell Biology, v. 56, n. 3, p. 218–226, 2001.

FREDRICKSON, B. L.; LOSADA, M. F. Positive affect and the complex dynamics of human flourishing. American Psychologist, 2005.

GAGNON, M. L. Moving knowledge to action through dissemination and exchange. Journal of Clinical Epidemiology, 2011.

GEORGE, J. M. Emotions and leadership: The role of emotional intelligence. Human Relations, v. 53, n. 8, p. 1027–1055, 2000.

GLASER, B. G.; STRAUSS, A. L. The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. Aldine Trans, v. 1, n. 4, p. 271, 2006.

GOLDONI, V.; OLIVEIRA, M. Knowledge management metrics in software development companies in Brazil. Journal of Knowledge Management, v. 14, n. 2, p. 301-313, 2010.

GOLEMAN, D. Inteligência social: o poder das relações humanas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

HISLOP, D. Knowledge management in organizations: a critical introduction. Oxford: Oxford University Press, 2009.

HOLLENBECK, J. R.; WAGNER, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2006.

HOLSTE, J. S.; FIELDS, D. Trust and tacit knowledge sharing and use. Journal of Knowledge Management, 2010.

HUTZ, C. S. Avaliação em psicologia positiva. Porto Alegre: Artes Médicas Editora, 2014.

ISEN, A. M.; DAUBMAN, K. A.; NOWICKI, G. P. Positive affect facilitates creative problem solving. Journal of Personality and Social Psychology, 1987.

KAHNEMAN, D. et al. A survey method for characterizing daily life experience: The day reconstruction method. Science, v. 306, n. 5702, p. 1776-1780, 2004.

KOK, B. E.; CATALINO, L. I.; FREDRICKSON, B. L. The broadening, building, buffering effects of positive emotions. Positive Psychology: Exploring the Best of People, p. 1-19, 2008.

LAZARUS, R. S. Cognition and motivation in emotion. American Psychologist, v. 46, n. 4, p. 352, 1991.

LEE, K. C.; LEE, S.; KANG, I. W. KMPI: Measuring knowledge management performance. Information and Management, v. 42, n. 3, p. 469-482, 2005.

LESCA, H.; ALMEIDA, F. C. de. Administração estratégica da informação. Revista de Administração, v. 29, n. 3, p. 66-75, 1994.

LIKERT, R. A technique for the measurement of attitudes. Archives of Psychology, Nova York: Columbia University Press, 1932.

LIMA, M. V. V. Alegria e serenidade: A influência das emoções positivas nas avaliações de anúncios. 2014.

LIU, Y.; PHILLIPS, J. S. Examining the antecedents of knowledge sharing in facilitating team innovativeness from a multilevel perspective. International Journal of Information Management, v. 31, n. 1, p. 44-52, 2011.

LYUBOMIRSKY, S.; KING, L.; DIENER, E. The benefits of frequent positive affect: Does happiness lead to success? Psychological Bulletin, v. 131, n. 6, p. 803, 2005.

LYUBOMIRSKY, S.; LAYOUS, K. How do simple positive activities increase well-being? Current Directions in Psychological Science, v. 22, n. 1, p. 57-62, 2013.

MARUTA, R. The creation and management of organizational knowledge. Knowledge-Based Systems, 2014.

MCDERMOTT, R. Why information technology inspired but cannot deliver knowledge management. California Management Review, v. 41, n. 4, p. 103-117, 1999.

MCELROY, M. The knowledge life cycle. In: ICM Conference on KM, Miami, 1999.

MENGES, J. I.; KILDUFF, M. Group emotions: cutting the Gordian knots concerning terms, levels of analysis, and processes. Academy of Management Annals, 2015.

MILES, M. Qualitative data analysis: a methods sourcebook. Nova York: Arizona State University, 2014.

MOHAPATRA, S.; AGRAWAL, A.; SATPATHY, A. Designing knowledge management-enabled business strategies: a top-down approach. Springer International Publishing, 2016.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas gerem a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

NONAKA, I.; NISHIGUCHI, T. Knowledge emergence: social, technical, and evolutionary dimensions of knowledge creation. Nova York: Oxford University Press, 2001.

NONAKA, I.; TOYAMA, R.; HIRATA, T. et al. Managing flow: a process theory of the knowledge-based firm. Managing flow: a process theory of the knowledge-based firm. Londres: Palgrave Macmillan UK, 2008.

NYER, P. U. A study of the relationships between cognitive appraisals and consumption emotions. Journal of the Academy of Marketing Science, v. 25, n. 4, p. 296-304, 1997.

O’BRIEN, E.; CLIFFORD, S.; SOUTHERN, M. Knowledge management for process, organizational and marketing innovation. Nova York: Information Science Reference, 2011.

OSINSKI, M.; ROMAN, D. J.; SELIG, P. M. Compartilhamento de conhecimento: estudo bibliométrico das publicações acadêmicas realizadas de 1994 a 2014. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 20, n. 4, p. 149-162, 2015.

PINTO, A. C. Psicologia geral. Lisboa: Universidade Aberta, 2001.

SANCHEZ, R. Knowledge management and organizational learning: fundamental concepts for theory and practice. The Future of Knowledge Management, v. 4, n. 2, p. 3-13, 2005.

SAUNDERS, M.; LEWIS, P.; THORNHILL, A. Research methods for business students. 5. ed. Harlow: Prentice Hall, 2009.

SILVA, M. J. M. R. da. A inteligência emocional como fator determinante nas relações interpessoais: emoções, expressões corporais e tomadas de decisão. MBA, Universidade Aberta, 2010.

SOBRAL, L. C. S. Emoções positivas e negativas na atividade de gestão. Universidade Federal da Bahia, 2010.

SOLOMON, R. L. The opponent-process theory of acquired motivation: the costs of pleasure and the benefits of pain. American Psychologist, 1980.

STAW, B. M.; SUTTON, R. I.; PELLED, L. H. Employee positive emotion and favorable outcomes at the workplace. Organization Science, v. 5, n. 1, p. 51-71, 1994.

STEIL, A. V. Estado da arte das definições de gestão do conhecimento e seus subsistemas. Florianópolis: Instituto Stela, 2007.

SWEENEY, D. J.; WILLIAMS, T. A.; ANDERSON, D. R. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: CENGAGE Learning, 2013.

TEIXEIRA, T. M. C.; VALENTIM, M. L. P. Estratégias para disseminação do conhecimento organizacional: o papel da arquitetura da informação. Informação & Informação, v. 17, n. 3, p. 165-180, 2012.

TONG, A.; SAINSBURY, P.; CRAIG, J. Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. International Journal for Quality in Health Care, v. 19, n. 6, p. 349-357, 2007.

URIARTE, F. A. Introduction to knowledge management. Jakarta: ASEAN Foundation, 2008.

VAN DEN HOOFF, B.; SCHOUTEN, A. P.; SIMONOVSKI, S. What one feels and what one knows: the influence of emotions on attitudes and intentions towards knowledge sharing. Journal of Knowledge Management, v. 16, n. 1, p. 148-158, 2012.

VIDOTTI, A. F.; TENÓRIO, N. Emoções positivas no compartilhamento do conhecimento organizacional: um estudo teórico de viés exploratório. In: VI Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação – CIKI. Foz do Iguaçu: EGC, 2016.

WATSON, D.; CLARK, L. A.; TELLEGEN, A. Development and validation of brief measures of positive and negative affect: The PANAS scales. Journal of Personality and Social Psychology, v. 54, n. 6, p. 1063-1070, 1988.

WIIG, K. M. Knowledge management: an introduction and perspective. Journal of Knowledge Management, 1997.

Downloads

Publicado

2025-01-31

Como Citar

Tenório, N., & Pinto, D. (2025). EMOÇÕES POSITIVAS: FATORES INFLUENCIADORES DO COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO EM MEMBROS DA EQUIPES DA INDÚSTRIA DE SOFTWARE . Revista De Estudos Interdisciplinares , 7(1), 01–39. https://doi.org/10.56579/rei.v7i1.1537

Edição

v. 7 n. 1 (2025): REVISTA DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES

Seção

ARTIGOS

Licença

Copyright (c) 2025 Revista de Estudos Interdisciplinares

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

A Revista Estudos Interdisciplinares adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que possibilita o compartilhamento e a adaptação do trabalho, incluindo fins comerciais, desde que seja feita a atribuição adequada e seja reconhecida a publicação original nesta revista.

 

Artigos Semelhantes

<< < 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.