EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

UMA SUCINTA ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DO GÊNERO FEMININO

Visualizações: 50

Autores

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v6i1.772

Palavras-chave:

Educação Feminina, Educação Profissional e Tecnológica, Desigualdade de Gênero

Resumo

O artigo discute, de forma sucinta, a trajetória feminina na história educacional brasileira, essencialmente na Educação Profissional e Tecnológica. Nesse contexto, problematiza as disparidades de gênero que foram construídas historicamente no âmbito educacional e na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), com posições “fadadas” às mulheres no decorrer da formação profissional. A partir de breves narrativas históricas constatam-se a resistência de protótipos históricos de distinção sexual nas formações escolares e profissionalizantes e a restrição, mesmo que representativa, do âmbito masculino em detrimento do universo feminino. Os objetivos deste artigo se pactuam com a extensão das discussões sobre gênero na Educação Profissional a partir de uma revisão bibliográfica sobre a educação feminina nos distintos momentos da história do Brasil.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marli Polenz Ferreira, Universidade Federal de Santa Maria

Graduação em Psicologia pela Faculdade Integrada de Santa Maria (2018), especialização em Gestão de Organização Pública em Saúde pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 2022, especialização em pós-graduação em saúde pública com ênfase em Psico-oncologia pela Faculdade Integrada de Brasília (2022) e especialização em pós-graduação lato sensu em saúde pública com ênfase em psicologia da saúde pela Faculdade Instituto Brasil de Ensino- IBRA (2020). Atualmente bolsista da CAPES e mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica - Mestrado Acadêmico pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Francisco Nilton Gomes de Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade de Fortaleza, Bacharelado em Direito pela Faculdade Cenecista- CNEC, Rio de Janeiro; Mestrado em Psicologia pela Universidade de Fortaleza; Doutorado em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco e Pós Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul- (UFGRS). Professor Associado, na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ - Faculdade de Medicina - Departamento de Terapia Ocupacional, bem como, docente voluntário do Mestrado Educação Profissional e Tecnológica do Colégio Técnico Industrial na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 

Ascísio dos Reis Pereira, Universidade Federal de Santa Maria

Licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC-CAMPINAS, (1994), Mestre em Filosofia, com ênfase em Ética, pela PUC-CAMPINAS, (2000) e Doutor em Educação, na área de História, Filosofia e Educação, pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP; Realizou estágio pós-doutoral, entre 27 de março de 2019 e 27 de fevereiro de 2020, junto ao núcleo DECID, (Democracia, Cidadania e Direito) do centro de estudos sociais, da Universidade de Coimbra, Portugal. Professor associado da Universidade Federal Santa Maria (UFSM), Rio Grande do Sul, junto ao departamento de fundamentos da educação, professor efetivo do programa de pós-graduação em educação profissional e tecnológica, mestrado acadêmico. 

Gebson Andrei Almeida Diniz, Universidade Federal de Santa Maria

Graduação em Enfermagem pela Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA). Mestrando do Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica - Mestrado Acadêmico pela Universidade Federal de Santa Maria 

Referências

ARANHA, M. L. de A. História da Educação e da Pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

ARAÚJO, R. N. de L.; RODRIGUES, D. do S. Referências sobre Práticas Formativas em Educação Profissional: o Velho Travestido de Novo Frente ao Efetivamente Novo. R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 36, n. 2, maio/ago. 2010.

ARORA, N. K.; MISHRA, I. United Nations Sustainable Development Goals 2030 and environmental sustainability: race against time. Environmental Sustainability. v. 2, n. 4, p. 339–342. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s42398-019-00092-y. Acesso em: 19 fev. 2024.

BRASIL. Lei Federal nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira, e dá outras providências. 1996.

BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede de Educação Profissional Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Brasília, 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm. Acesso em: 19 jul. 2023.

BRASIL. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Casa Civil Ministério da Justiça e Segurança Pública Ministério da Defesa Ministério das Relações Exteriores Ministério da Economia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tabelas - Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil 2. 2022. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101972_informativo.pdf. Acesso em: 27 jul. 2023.

BRASIL. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. IBGE/2021. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf. Acesso em: 09 ago. 2023.

CRESWELL, J. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2014.

CUNHA, M. B. da. As mulheres na ciência: o interesse das estudantes brasileiras pela carreira científica. Educ. Quím., v. 25, n. 4, p. 407–417, 2014.

EUCLIDES, M. S.; PAULA, S. M.; SILVA, J. Quando se é mulher, negra, doutora e professora universitária: uma travessia marcada por disputas. In: Anais. V Reunião Equatorial de Antropologia (REA) e XIV Reunião de Antropólogos Norte e Nordeste (ABANNE), 2015. V Reunião Equatorial de Antropologia (REA) e XIV Reunião de Antropólogos Norte e Nordeste (ABANNE), 2015.

FREYRE, G. Casa Grande & Senzala; formação da família brasileira sobre o regime da economia patriarcal. 49. ed., São Paulo: Global, 2004.

GOMES, N. L. Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da diversidade. In: CAVALLEIRO, E. (org). Racismo e anti-racismo na escola: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001.

GUIMARÃES, A. S. A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2012.

MACHADO, M. L. B. Formação Profissional e Modernização no Brasil (1930-1960): Uma Análise à Luz das Reflexões Teórico-Metodológicas de Lucie Tanguy. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 118, p. 97-114, jan.-mar. 2012.

PEDRO, J. M. Traduzindo o debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica. História, São Paulo, online, v. 24, p. 77-98, 2005.

PRIORE, M. D. A mulher na história da colônia, em Ao sul do corpo: condição feminina, maternidade e mentalidades no Brasil colônia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 2, n. 20, p. 71-100, jul./dez. 1995.

SILVA, J. da. Doutoras professoras negras: o que nos dizem os indicadores oficiais. Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 1, p. 19-36, jan./jun. 2010.

SILVA, M. B. N. “A Educação da Mulher e da Criança no Brasil Colônia”. In: STEPHANOU, M.; BARROS, M. S. (orgs.). Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2004.

Downloads

Publicado

2024-04-19

Como Citar

Ferreira, M. P., Oliveira, F. N. G. de, Pereira, A. dos R., & Diniz, G. A. A. (2024). EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: UMA SUCINTA ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DO GÊNERO FEMININO . Revista De Estudos Interdisciplinares , 6(1), 01–20. https://doi.org/10.56579/rei.v6i1.772

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.