VISÃO MULTIDIMENSIONAL E SISTÊMICA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Visualizações: 28

Autores

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v6i5.1256

Palavras-chave:

Organizações; Desenvolvimento, Desenvolvimento organizacional, Desenvolvimento, organizacional multidimensional

Resumo

O artigo aborda a teoria Desenvolvimento Organizacional (DO) e a emergência da teoria Desenvolvimento Organizacional Multidimensional (DOM). Alisam-se as novas dinâmicas organizacionais envolvendo a visão sistêmica e interdisciplinar entre as ciências sociais aplicadas e o desenvolvimento organizacional. Abordam-se, igualmente, a teoria crítica e a escola de Frankfurt que compõem uma análise avaliativa da teoria do DO com foco avaliativo do cartesianismo e de mercado que restringe as organizações e sociedade a modelos culturais unidimensionais. Conclusivamente, infere-se que o DO é insuficiente para relacionar organizações e desenvolvimento, havendo a necessidade de reformulação das dinâmicas organizacionais voltadas ao DOM aliado ao pensamento crítico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariane Beatriz Wittmann, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria/RS. Brasil, Rio Grande do Sul, Santa Maria.

Fernando Batista Bandeira da Fontoura, Universidade de Santa Cruz do Sul

Pós- Doutor em Desenvolvimento Regional, linha de pesquisa em planejamento territorial e dinâmicas de mercado. Doutor em Desenvolvimento Regional- Organizações e Mercados, pela Unisc (2019), mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas- EBAPE-FGV RJ, em (2009). Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2002), MBA em Administração e especialista em Gestão empresarial. Diretor da Controler Assessoria Empresarial. Experiência em consultoria organizacional na área de estratégia, desenvolvimento organizacional , métodos de custeio com ênfase na escolha da metodologia de custeio e a necessidade informacional da organização e gestão de unidades familiares.

Milton Luiz Wittmann, Universidade Regional Integrada

Doutor em Administração - FEA/USP (1996). Professor Titular da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria RS (1992-2014) com atuação na Graduação e Pós-Graduação, chefia de Departamento, Coordenador de Mestrado interinstitucional em Administração UFSC-UFSM (1998-2000) e do PPGA. Professor da UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul de 2014 à 2017 com atuação nos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e em Administração. Implantou e coordenou Programa de Pós-Graduação em Administração na UFSM. Foi Coordenador de Cursos Lato Sensu presenciais e no curso de Pós-Graduação - nível Especialização - em Gestão Pública/EaD. Participou do Conselho Editorial da Editora da UFSM 2011-2013. É avaliador de cursos de graduação e de IES desde 1996 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais-INEP. Coordenou projetos de pesquisa com recursos do CNPq e FAPERGS. É parecerista de periódicos científicos. Publica nas áreas de Administração e de Desenvolvimento Regional envolvendo Turismo, Arranjos Produtivos Locais, Estratégia empresarial e competitividade. Desde 2017 atua na URI - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Santo Ângelo junto ao Programa de Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Organizações - PPGGEO. Foi organizador das seguintes obras:a) Desenvolvimen-to regional: abordagens interdisciplinares; b) Administração: teoria sistêmica e complexidade. c) Desenvolvimento regional: capital social, redes e planejamento; e d) Dicionário de administração, gestão e organizações.

Referências

AZEVEDO, A.; ALBEMAZ, O. R. A razão da nova ciência das organizações. Rio de Janeiro: Cadernos EBAPE, v.13, n. 04, p. 593-604, set./2015. Edição especial.

BARQUERO, V. Desenvolvimento endógeno em tempos de globalização. Porto Alegre: Fundação da economia e estatística, 2001.

BARROS Fl, C. de; DAINEZI, F. G. Devaneios sobre a atualidade do capital. Porto Alegre: Sanskrito, 2014.

BASTOS, L. R. Marcuse e o homem unidimensional: pensamento único atravessando o estado e as instituições. Katál e cidade ou editora, Florianópolis, v. 17, n. 01, jan./jun. 2014. p. 111-119.

BAUMAN, Z. Vida líquida. Rio de Janeiro: Sahar, 2009.

BELL, D. Las contradicciones culturales del capitalismo. Alianza: Madrid, 1977.

_________. The coming of Post–Industrial Society/D. 1973.

BENKO, G. A ciência regional. Oeiras: Celta, 1999.

BENNIS, W. G nome completo. Desenvolvimento organizacional: sua natureza, origens e perspectivas. São Paulo: Edgard blucher, 1972.

BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, È. O novo espírito do capitalismo. WMF Martins Fontes, 2009.

BUENO, S. F. Critical theory and post-structuralism: brief notes for a possible confrontation between Adorno and Deleuze. Educar em revista. Curitiba, n. 56, apr./june 2015.

CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996.

CARAVANTES, G.; PANNO, C. C; e KLOECKNER, C. Mônica. Administração teorias e processo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

DIMAGGIO J. P., POWELL W. S. A gaiola de ferro revisitada: Isomorfismo institucional e a racionalidade coletiva nos campos organizacionais. Rio de Janeiro: RAE, v. 45, n. 02 abr./jun. 2005.

ELKINGTON, J. Cannibals wiith forks: the triple bottom line of twenty-first century business. Capstone: Oxford, 1998.

FONTOURA B. F.; WITTMANN, M. L. 2016. Organizações e desenvolvimento: reflexões epistemológicas. Revista do CEPE. Santa Cruz do Sul, 43:101-118.

HABERMAS, J. Verdade e justificação: ensaios filosóficos. São Paulo: Loyola, 2004.

HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.

HORKHEIMER, M.; ADORNO, W. T. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

HORKHEIMER, M. Teoria crítica. Buenos Aires: Amorrurtu, 1974.

KUHN, T. A estrutura das revoluções cientificas. São Paulo: Perspectiva, 1982.

MARANHÃO, C. S. e VILELA, J. R. de P. X. A imanência entre a teoria crítica e a pesquisa empírica: contribuições para os estudos organizacionais. Organizações & Sociedade. Salvador. v.24, n.82. july/sept. 2017.

MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Tradução de Giasone Rebuá. Rio de Janeiro: ZHAR, 1973.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2017.

MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.

NETTO, A. F. de N., et al. A teoria crítica no estudo da administração. Recape, revista de carreiras e pessoas. São Paulo. v. VI. n. 03 set./out./nov./dez. 2016.

OLIVEIRA, D. de P. R. Teoria geral da administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2012.

PAULA, A. P. P. de. Para além dos paradigmas nos Estudos Organizacionais: o Círculo das Matrizes Epistêmicas/Beyond paradigms in Organization Studies: the Circle of Epistemic Matrices/Más allá de los paradigmas en Estudios Organizacionales: El Círculo de Matrices Epistémicas. Cadernos EBAPE. BR, v. 14, n. 1, p. 24, 2016.

PERIUS, O. Sobre a atualidade da teoria crítica: alguns aspectos. On the actuality of critical theory: some aspects. Extra. Kalagatos, Fortaleza, v. 13, n. 27, 2016.

RAMOS, A. G. A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1989.

____________. A redução sociológica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.

REIS, J. Uma epistemologia do território. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 13, n. 1, p. 51-74. Brasil, 2005.

SANTOS, M. Sociedade e espaço: a formação social como teoria e método. Petrópolis: Vozes, 1982.

SCATOLIN, F. D. Indicadores de desenvolvimento: um sistema para o Estado do Paraná́. Dissertação de mestrado em economia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1989.

SHUMPETER, J. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre a natureza e suas causas. São Paulo: Nova cultural Ltda, 1996.

SOBRAL, F.; PECI, A.Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. Pearson Prentice Hall, 2013.

SOUZA. G. C. de; ORNELAS A. L. Alberto Guerreiro Ramos e a autonomia dos estudos organizacionais críticos brasileiros: escorços de uma trajetória intelectual. Rio de Janeiro, EBAPE.BR, v. 13, n 3, jul./set. 2015.

TENÓRIO, G. F.; CANÇADO, C. A; Pereira, J. R. Gestão social: reflexões teóricos e conceituais. Cadernos EBAPE. Rio de Janeiro, v. 09, n. 03, set. 2011.

TENÓRIO, G. F. A. unidade dos contrários: fordismo e pós-fordismo. Rio de Janeiro: RAP, v. 45 n. 04, jul/ago., 2011.

___________. Gestão social: uma perspectiva conceitual. Rio de Janeiro. RAP, v. 32 n. 05, set./out., 1998.

___________. Tecnologia da informação transformando as organizações e o trabalho. Rio de Janeiro: FGV, 2017.

___________. Tem razão a administração? Ensaios de teoria organizacional. Ijuí: Unijuí, 2004.

TOFFLER, A. “Powershift”, as mudanças de poder: um perfil da sociedade do século XXI pela análise das transformações e natureza do poder. Rio de Janeiro: Record, 1995.

TRAESEL D. F et al. A contribuição do desenvolvimento organizacional para promover mudanças na dinâmica dos sistemas sociais. Anais. Gramado-RS: VIII encontro de estudos organizacionais da ANPAD, maio/2014.

WITTMANN, L. M. 2008. Administração: teoria sistêmica e complexidade. Santa Maria: UFSM.

WITTMANN, M.L.; FONTOURA, B. B. F. 2016. Desenvolvimento e organizações: uma análise a partir da matriz positivista. III Sedres, BLUMENAU-SC: FURB.

YUNUS, Muhammad. Um mundo sem pobreza: a empresa social e o futuro do capitalismo com Karl Weber. São Paulo: Ática, 2008.

Downloads

Publicado

2024-12-17

Como Citar

Wittmann, M. B., Fontoura, F. B. B. da, & Wittmann, M. L. (2024). VISÃO MULTIDIMENSIONAL E SISTÊMICA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL. Revista De Estudos Interdisciplinares , 6(5), 01–20. https://doi.org/10.56579/rei.v6i5.1256

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.