ESCOLA SEM PARTIDO: UMA AMEAÇA A PERMANÊNCIA DE ALUNOS LGBTTIQ+ NO AMBIENTE ESCOLAR

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Autores/as

  • Eduardo Lima Universidade Federal de Santa Catarina
  • Ewerton da Silva Ferreira Universidade Federal do Pampa
  • Jaqueline Carvalho Quadrado Universidade Federal do Pampa

Palabras clave:

Escola sem Partido, Gênero, Sexualidade, Currículo Escolar.

Resumen

As discussões de gênero e sexualidade no ambiente escolar emergiram a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1996) e ganharam força na última década com a publicação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas,Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (2009). No entanto, paralelo a isso houve uma ampliação dos movimentos contrários a abordagem dos temas supracitados na escola, dentre eles, merece destaque o “Escola sem Partido” que acusa professores (as) de praticarem a “ideologia de gênero” no âmbito escolar. O presente trabalho teve por objetivo uma análise documental, bibliográfica, qualitativa, sobre os desafios da inserção da temática no currículo como ferramenta para a garantia da permanência de sujeitos LGBTTIQ+ na escola e, sobretudo, assegurar o direito ao acesso à educação previsto na Constituição Federal de 1988. A construção teórica utiliza como base Seffner (2011, 2016, 2019) e Louro (2000, 2009) oportunizando uma
ampla abordagem conceitual que justificam a necessidade de incluir alunos (as) através daabordagem de gênero e sexualidade no currículo. Além disso, fazemos uma análise da recentedecisão Supremo Tribunal Federal que considerou por unanimidade inconstitucional a lei que municipal que proibia a abordagem de gênero nas escolas.

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Citas

FERREIRA, Ewerton da Silva. Diversidade? Para quem? Discussões sobre o currículo escolar como possibilidade de permanência de alunos (as) lgbttiq no ambiente escolar.2018. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura em Ciências Humanas da

Universidade Federal do Pampa, São Borja – RS.

LOURO, Guacira Lopes. Currículo, Gênero e Sexualidade. Porto: Porto Editora, 2000.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pósestruturalista. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

PENNA, Fernando de Araújo. A tentativa reacionária de censura nos currículos escolares: compreendendo a subversão mútua entre as lógicas de socialização e subjetivação. Psicologia Política, v. 18. n. 43. p. 557-572. set. – dez. 2018.

REIS, Toni. EGGERGAT, Edla. IDEOLOGIA DE GÊNERO: UMA FALÁCIA CONSTRUÍDA SOBRE OS PLANOS DE EDUCAÇÃO BRASILEIROS. Educ. Soc., Campinas, v. 38, n. 138, p.9-26, jan.-mar., 2017.

SEFFNER, Fernando. Escola para todos: mesmo para aqueles que manifestam diferenças em sexo e gênero. In. SILVA, Fabiane Ferreira da; MELLO, Elena Maria Billig. Corpos, gêneros, sexualidades e relações étnico-raciais na educação. Uruguaiana - RS: UNIPAMPA, 2011.

SEFFNER, Fernando; PICCHETTI, Yara de Paula. A quem tudo quer saber, nada se lhe diz: uma educação sem gênero e sem sexualidade é desejável?. Revista Reflexão e Ação, v. 24, n. 1, p. 61-81. 2016.

SEFFNER, Fernando; MOURA, Fernanda Pereira de. PERCURSO ESCOLAR, PLURALISMO DEMOCRÁTICO E MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: NECESSÁRIAS NEGOCIAÇÕES. Linguagens, Educação e Sociedade. v. 24, n. 41, janabril, p. 191- 219. 2019

Publicado

2021-12-10

Cómo citar

Lima , E. ., da Silva Ferreira, E., & Carvalho Quadrado, J. . (2021). ESCOLA SEM PARTIDO: UMA AMEAÇA A PERMANÊNCIA DE ALUNOS LGBTTIQ+ NO AMBIENTE ESCOLAR. Revista De Estudios Interdisciplinarios, 2(6). Recuperado a partir de https://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/article/view/255

Número

Sección

RESUMOS I SEMINÁRIO ON-LINE DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES

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