Resistencia y Libertad de los Esclavizados en Alegrete/RS

Visualizações: 133

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v1i2.11

Palabras clave:

Esclavizados, Manumisión, Libertad

Resumen

El propósito de este artículo es entender las relaciones establecidas entre los amos y los esclavizados en el Alegrete del siglo XIX, buscando destacar, con el apoyo de una extensa base documental, a través del estudio de las cartas de libertad, las luchas emprendidas por los cautivos para alcanzar la libertad. Alegrete, a lo largo del siglo XIX, se caracterizó por tener su economía predominantemente orientada a la ganadería. En esta investigación, pretendemos mostrar que el fin de la esclavitud en Alegrete fue impulsado por diversos factores, entre ellos, una importante participación y actuación de los esclavizados, siendo que la agencia cautiva estuvo presente a diario, y ellos también fueron protagonistas en el proceso. Aquí analizaremos únicamente las cartas de libertad localizadas en los registros notariales. El Catálogo y Proyecto "Documentos de la Esclavitud" del Archivo Público del Estado de Río Grande del Sur (APERS) fue esencial en la elaboración del artículo, ya que APERS puso a disposición en su página de internet el catálogo que contiene las manumisiones registradas en los registros notariales de varias localidades de Río Grande del Sur, incluyendo el municipio de Alegrete, nuestro objeto de estudio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcio Jesus Ferreira Sônego, Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología Farroupilha, Campus Alegrete

Máster en Historia por la PUCRS. Actualmente es doctorando en Historia en el PPGH de la Universidad Federal de Santa Maria/UFSM. Técnico Administrativo en Educación del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología Farroupilha, Campus Alegrete. Miembro del NEABI – Núcleo de Estudios Afrobrasileños e Indígenas y Miembro del Instituto Histórico y Geográfico de Alegrete.

Citas

BERTIN, Enidelce apud MELO, André Chaves de. Cartas de Alforria: Instrumento de Dominação e Liberdade. São Paulo, 2001. Disponível em: www.usp.br/agen/rede777.htm; Acesso em: 03 de janeiro de 2007.

BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2007.

CAMPOS GRAF, Márcia Elisa de. Nos Bastidores da Escravidão: Convivência e Conflito no Brasil Colonial. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org). Brasil: Colonização e Escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Sobre os silêncios da lei. Lei costumeira e positiva nas alforrias de escravos no Brasil do século XIX. In: Antropologia do Brasil: mito, história e etnicidade. São Paulo: Brasiliense/Edusp, 1986.

FARINATTI, Luís Augusto Ebling. “Nos rodeios, nas roças e em tudo o mais: trabalhadores escravos na Campanha Rio-grandense, (1831-1870). Comunicação submetida ao “II Encontro Nacional: Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional”. Porto Alegre, 26 a 28 de outubro

de 2005.

HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. São Paulo: Paz e Terra, 2008.

KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

LIBBY, Douglas Cole e PAIVA, Eduardo França. A Escravidão no Brasil: relações sociais, acordos e conflitos. São Paulo: Editora Moderna, 2000.

MALHEIROS, Perdigão. A Escravidão no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1976.

MATTOS, Wilson Roberto de. NEGROS CONTRA A ORDEM: Resistências e práticas negras de territorialização no espaço da exclusão social. Salvador-BA (1850-1888). Disponível em: www.multiculturalismo.hpg.ig.com.br/txtwilson.htm. Acesso em 04/03/2009.

MOREIRA, Paulo Roberto Staudt. Faces da Liberdade, Máscaras do Cativeiro: experiências de liberdade e escravidão, percebidas através das cartas de alforria – Porto Alegre (1858-1888). Porto Alegre: Arquivo Público do Estado: EDIPUCRS, 1996.

NEVES, Erivaldo Fagundes. Sampauleiros Traficantes: Comércio de Escravos do Sertão da Bahia para o Oeste Cafeeiro Paulista. In: Afro-Ásia, Salvador, 2000. DOI: https://doi.org/10.9771/aa.v0i24.20997

PAIVA, Eduardo França. Escravos e libertos nas Minas Gerais do século XVIII: estratégias de resistência através dos testamentos. São Paulo: Annablume, 1995.

PAOLI, Ugo Enrico. La Vida em La Roma Antigua. Barcelona, Editorial Ibérica, S.A, Muntaner, 180.

SCHWARTZ, Stuart B. Escravos, roceiros e rebeldes. Bauru: EDUSC, 2001.

THOMPSON FLORES, Mariana Flores da Cunha. O espaço manejado – uma forma de compreender a fronteira. In: Entre Extremos. Experiências fronteiriças e transfronteiriças nas regiões do Rio Amazonas e do Rio da Prata – América Latina, séculos XVI-XX. Curitiba: Editora CRV, 2018.

ZUBARAN, Maria Angélica. Escravidão e liberdade nas fronteiras do Rio Grande do Sul (1860-1880): o caso da lei de 1831. In: Revista Estudos Ibero-Americanos. PUCRS. Porto Alegre, v. XXXII, n. 2, p. 119-132, dezembro de 2006. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-864X.2006.2.1359

Publicado

2021-05-20

Cómo citar

Sônego, M. J. F. (2021). Resistencia y Libertad de los Esclavizados en Alegrete/RS. Revista De Estudios Interdisciplinarios, 1(2), 37–54. https://doi.org/10.56579/rei.v1i2.11

Artículos similares

<< < 1 2 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.