O FIM DO CAPITALISMO E OS DIREITOS HUMANOS DECOLONIAL DIANTE DA COVID-19
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Derechos Humanos, Teoría Decolonial, Sistema-mundo, Coronavirus, NecropolíticaResumen
- Este artículo partirá de la reflexión de Wallerstein sobre el fin del capitalismo y la constatación de que vivimos en un período de transición donde la cuestión principal no es si el capitalismo sobrevivirá, sino qué lo sucederá. La pandemia de COVID-19 ha expuesto las fallas causadas por el sistema capitalista y la incertidumbre sobre el futuro. ¿Podría construirse un mundo mejor a través de luchas colectivas y elecciones éticas individuales (más igualitario y democrático) o uno peor (más polarizado y explotador)? En este contexto, ¿cuál sería el papel de los Derechos Humanos?
Este artículo buscó comprender el papel de los derechos humanos decoloniales en el contexto del fin del capitalismo y la pandemia de COVID-19. El marco teórico abordó la teoría decolonial y los conceptos de sistemas-mundo de Wallerstein (2011), la necropolítica y la clase trabajadora subalterna de Mbembe (2014, 2016), las epistemologías del Sur y la línea abismal de Santos (2009, 2019), y los derechos humanos decoloniales desde las perspectivas de Santos y Martins (2019) y Maldonado-Torres (2019).
Desde la perspectiva del pensamiento decolonial, se percibe una limitación ontológica de los derechos humanos que podría superarse mediante una nueva interpretación del concepto de dignidad humana. La pandemia de COVID-19 puso de manifiesto la necesidad de actualizar la comprensión de lo que constituye una vida digna y dar visibilidad a la clase subalterna, tanto nueva como antigua, en su interseccionalidad. Las minorías han sido y siguen siendo afectadas de manera diferente según el género, la etnia, la edad, la salud y la posición socioeconómica, y las poblaciones que acumulan categorías de discriminación tienen mayor riesgo de enfermedad y muerte.
Así, la importancia de los derechos humanos decoloniales radica en ampliar la comprensión de la dignidad humana mientras se identifican las injusticias sociales, relacionándolas con el contexto del pasado y vinculándolas a la responsabilidad de las elecciones de los individuos y de los Estados.
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Citas
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