AS FRONTEIRAS E O LOBATO

UM EXERCÍCIO DE ÉTICA

Visualizações: 238

Autores

  • Alexsandra Moreira de Castro Universidade do Estado de Minas Gerais
  • José de Sousa Miguel Lopes Universidade do Estado de Minas Gerais

Palavras-chave:

Fronteiras do pensamento, Educação, Monteiro Lobato, Sítio do Picapau Amarelo, Ética

Resumo

Este texto, fruto de reflexões oriundas com a disciplina “Fronteiras do pensamento”, do Curso de PósGraduação Stricto Sensu Mestrado em Educação, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais, procura colocar em diálogo a Educação com algumas considerações de vários autores, dos muitos ramos do conhecimento. Esse diálogo se faz mediado por ensinamentos presentes em o Sítio do Picapau Amarelo, obra prima de Monteiro Lobato. Assim, o próprio Sítio, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Narizinho, Emília, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, Cuca e Saci Pererê entram em cena para que as
considerações sobre relações de poder, democracia, decolonialidade, igualdade de direitos, respeito, necessidade de mudança para um mundo melhor, racionalidade e vergonha, ciência do humano e da humana e o bem e o mal possam ser acolhidas e debatidas na formação docente. Por fim, a Ética também é convidada para esse colóquio, a fim de que seja aberta a possibilidade do ensino de melhores condutas, para que crianças, adolescentes e adultos/as possam melhor viver no Planeta Terra, em bases de fraternidade, solidariedade e respeito mútuo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexsandra Moreira de Castro, Universidade do Estado de Minas Gerais

Mestranda emEducação pela Faculdade de Educação, da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG).Pesquisa sobre Ética e Cursos de Pedagogia, disciplina autônoma ou temática transversal?

José de Sousa Miguel Lopes, Universidade do Estado de Minas Gerais

Professor no Curso de Pedagogia e no Mestradoem Educação na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Doutor em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000) e pós-doutor pela Universidade de Lisboa (2013). Pesquisa sobreformação de professores. E-mail: miguel-lopes@uol.com.br.    

Referências

BAUMAN, Zygmunt. Pós-reflexão: racionalidade e vergonha. In: Modernidade e Holocausto. Rio de Janeiro; Jorge Zahar Editor, 1998. p. 230-36. Disponível em:<https://www.academia.edu/8069685/BAUMAN_Z._Modernidade_e_Holocausto>. Acesso em: 13 Dez. 2019.

BERGALA, Alain. Criar em aula: a passagem ao ato. In: A Hipótese Cinema. Pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: Booklink – CINEAD-LISE-FE/UFRJ, 2008. p. 169-211.

BERNARDINO-COSTA, Joaze. Do mito da democracia racial à lei de cotas: a luta antirracista nas universidades brasileiras. In: SANTOS, Deborah Silva, GARCIA-FILICE, Renísia Cristina e RODRIGUES, Ruth Meyre Mota (orgs.). Políticas públicas e raça:avanços e perspectivas. São Paulo: Comunicação Integrada, 2016. p. 40-63.

BIGNOTTO, Cilza e LUIZ, Fernando. Como trabalhar Monteiro Lobato em sala de aula. Publicado em 2019. Disponível em:<http://www.blogdaletrinhas.com.br/conteudos/visualizar/Como-trabalhar-MonteiroLobato-em-sala-de-aula>. Acesso em: 10 Dez. 2019.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 3 Jul. 2019.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/Ministério da Educação.

Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file>. Acesso em: 3 Jul. 2019.

_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 3 Jul. 2019.

CHASSOT, Attico. A ciência é masculina? É, sim senhora!.... Contexto e Educação. Editora

UNIJUÍ. Ano 19, n. 71/72, jan./dez., 2004, p. 9-28. Disponível em <https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/viewFile/1130/885>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

DABASHI, Hamid. Os não-europeus pensam? Tradução de Paulo Barata. Portugal: Ed. Elsinore, 2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 1987.

GONÇALVES, Eliane e MELLO, Luiz. Apresentação: gênero – vicissitudes de uma categoria e seus "problemas". Cienc. Cult. [online]. São Paulo, jan./mar., 2017, vol. 69, n. 1. ISSN 2317-6660. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000100012>. Acesso

em: 25 Mai. 2020.

GONTIJO, Fabiano. As experiências da diversidade sexual e de gênero no interior da Amazônia: apontamentos para estudos nas ciências sociais. Cienc. Cult. [online]. São Paulo, jan./mar., 2017, vol. 69, n. 1. ISSN 2317-6660. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000100017>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

GOODY, Jack. Quem roubou o quê? Tempo de espaço. In: O roubo da história. São Paulo: Contexto, 2008. p. 23-36.

___________. Palavras finais. In: O roubo da história. São Paulo: Contexto, 2008. p. 325- 346.

GROSFOGUE, Ramón. Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentalizada. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze, MALDONADO-TORRES, Nelson, GROSFOGUE, Ramón (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico.

Belo Horizonte: Autêntica, 2018, 2. ed. p. 55-77.

KANASHIRO, Marta M. Apresentação: vigiar e resistir: a constituição de práticas e saberes em torno da informação. Cienc. Cult. [online]. São Paulo, jan./mar., 2016, vol. 68, n. 1. ISSN 2317-6660. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602016000100010>. Acesso

em: 25 Mai. 2020.

LOPES, José de Sousa Miguel. Fronteiras, hibridismo e mestiçagem e seus desdobramentos formativos. Revista Científica da Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique), Vol. 1, n. 0, Maputo, 2012. p. 80-88.

_________________________. O senhor das moscas: os labirintos do poder e da violência numa antropologia da cultura. In: LOPES, José de Sousa Miguel e TEIXEIRA, Inês assunção de Castro (orgs.). A diversidade cultural vai ao cinema. Belo Horizonte, Autêntica, 2006. p.65-87.

LOSURDO, Domenico. O ódio contra o Ocidente. In: A linguagem do Império: léxico da ideologia estadunidense. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 243-276.

___________________. À Guisa de Conclusão: os decretos de excomunhão do aspirante a império mundial. In: A linguagem do Império: léxico da ideologia estadunidense. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 277-284.

MANCUSO, Eduardo. Pouco tempo para evitar a grande barbárie. Publicado em 2017. Disponível em:<https://navegacoesnasfronteirasdopensamento.blogspot.com.br/2017/07/pouco-tempopara-evitar-grande-barbarie.html> e em <https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/poucotempo-para-evitar-a-grande-barbarie/>. Acesso em: 13 Dez. 2019.

MANO, Maíra Kubík. Da suspeição à suspensão: reflexões sobre os caminhos recentes da democracia brasileira sob uma perspectiva de gênero. Cienc. Cult. [online]. São Paulo, jan./mar., 2017, vol. 69, n. 1. ISSN 2317-6660. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000100014>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

MBEMBE, Achille. A ideia de um mundo sem fronteiras. Publicado em 2019. Disponível em:<http://navegacoesnasfronteirasdopensamento.blogspot.com/2019/06/achille-mbembeideia-de-um-mundo-sem.html> e em <https://www.revistaserrote.com.br/2019/05/a-ideia-deum-mundo-sem-fronteiras-por-achille-mbembe/>. Acesso em: 13 Dez. 2019.

MUFTI, Aamir. A Europa como ideal fascista (Entrevista). Publicada em 2017. Disponível em<http://navegacoesnasfronteirasdopensamento.blogspot.com.br/2017/07/aamir-muftieuropa-como-ideal-fascista.html> e em

<https://www.publico.pt/2017/07/09/culturaipsilon/entrevista/a-europa-como-ideal-fascista1778046>. Acesso em: 13 Dez. 2019.

ONFRAY, Michel. Por uma contra-história da filosofia. In: A Contra-História da Filosofia: as sabedorias antigas. Vol I. São Paulo; WMF, Martins Fontes, 2008. p. 11-32.

RIOS, Flávia, PEREIRA, Ana Cláudia e RANGEL, Patrícia. Paradoxo da igualdade: gênero, raça e democracia. Cienc. Cult. [online]. São Paulo, jan./mar. 2017, vol. 69, n. 1. ISSN 2317- 6660. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000100015>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

RIOS, Roger Raupp e SILVA, Rodrigo da. Democracia e direito da antidiscriminação: interseccionalidade e discriminação múltipla no direito brasileiro. Cienc. Cult. [online]. São Paulo, jan./mar., 2017, vol. 69, n. 1. ISSN 2317-6660. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000100016>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

RODRIGUES, Carla. Problemas de gênero na e para a democracia. Cienc. Cult. [online]. São Paulo, jan./mar., 2017, vol. 69, n. 1. ISSN 2317-6660. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602017000100013>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Por que as epistemologias do Sul: Caminhos artesanais para futuros artesanais. In: O fim do império cognitivo: A afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 17-38.

_________________________. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa & MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologia do sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009. p. 23-71.

_________________________. Para enxergar o mundo com os sentidos do Sul. Publicado em 2017. Disponível em:<https://navegacoesnasfronteirasdopensamento.blogspot.com.br/2017/07/boaventura-desousa-santos-para.html> e <https://outraspalavras.net/eurocentrismoemxeque/para-enxergaro-mundo-com-os-sentidos-do-sul/>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

SANTOS, Emanuelle; SCHOR. Patrícia. Brasil, estudos pós-coloniais e contracorrentes análogas: entrevista com Ella Shohat e Robert Stam. In: Rev. Estud. Fem. Vol. 21, n. 2. Florianópolis. Mai/Ago. 2013.

SILVA, Jason de Lima e. Carta sobre Política aos estudantes. Publicado em 2018. Disponível em: <https://diplomatique.org.br/carta-sobre-politica-aos-estudantes/>. Acesso em 17 Jul. 2019.

SOARES, Celiana Mota Rodrigues. A inclusão da temática gênero e suas relações intra e interpessoais nos currículos da educação básica. In: SANTOS, Deborah Silva, GARCIAFILICE, Renísia Cristina e RODRIGUES, Ruth Meyre Mota (orgs.). A transversalidade de gênero e raça nas políticas públicas: limites e possibilidades. São Paulo: Comunicação Integrada, 2016. p. 164-183.

WALLERSTEIN, Immanuel. O tempo em que podemos mudar o mundo. Publicado em 2011. Disponível em:<http://navegacoesnasfronteirasdopensamento.blogspot.com.br/2011/10/o-tempo-em-quepodemos-mudar-o-mundo.html> e <https://outraspalavras.net/sem-categoria/o-tempo-em-quepodemos-mudar-o-mundo/>. Acesso em: 25 Mai. 2020.

Downloads

Publicado

2021-06-16

Como Citar

Castro, A. M. de, & Lopes, J. de S. M. (2021). AS FRONTEIRAS E O LOBATO: UM EXERCÍCIO DE ÉTICA. Revista De Estudos Interdisciplinares , 2(5). Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/article/view/75

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.