QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS IDOSAS HIPERTENSAS: SUBSÍDIOS DE UMA EDUCAÇÃO CONSTANTE
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Doença crônica; Idoso; Qualidade de vida.Abstract
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) constitui de um dos mais importantes fatores de risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares, sendo caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial, podendo ocasionar lesões em órgãos vitais aos seres humanos, como coração, cérebro e rins, possuindo alta prevalência em todos os países, sejam desenvolvidos ou subdesenvolvidos (TAVARES et al., 2013). Acerca do impacto da HAS na qualidade de vida (QV) dos idosos, o quadro crônico, o uso de medicamentos para seu controle e as demais complicações clínicas interfere nas atividades de vida diária e podem
comprometer a QV da pessoa idosa (ANDRADE et al., 2014). Assim, este trabalho busca verificar a QV de idosos com HAS de um município no interior Paulista. Foram aplicados dois questionários validados para verificar a QV dos participantes o WHOQOL-bref
(WHOQOL GROUP, 1998) e o WHOQOL-old (WHOQOL GROUP, 2005) e um questionário com perguntas sócio-demográficas sobre o diágnóstico da HAS. Foram entrevistados de forma aleatória 380 idosos, de ambos os sexos, com idades entre 61 a 89
anos, sendo que deste grupo compõem a amostra da pesquisa todos os entrevistados que apresentavam HAS, incluíndo 191 participantes. Os resultados mostraram que 50,2% dos entrevistados apresentaram HAS, em relação a avaliação da QV verificou-se que o domínio relações sociais (14,50±3,18) e a faceta autonomia (14,80±3,13) apresentaram as maiores pontuações entre os participantes; enquanto os menores escores foram em relação ao domínio físico (14,02±2,92) e a faceta morte e morrer (11,11±5,22). Os resultados encontrados fornecem subsídios para traçar estratégias e ações de educação em saúde para a população participante. Frente a um melhor entendimento das particularidades que apresentam mais comprometidas referentes à QV dos idosos hipertensos, pode se definir estratégias direcionadas para promover a saúde em seus aspectos mais deficitários.
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References
ANDRADE, J. M. O.; RIOS, L. R.; TEIXEIRA, L. S.; VIEIRA, F. S.; MENDES, D. C.;
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