ENSINO REMOTO EMERGENCIAL DE LÍNGUA INGLESA, PLATAFORMAS VIRTUAIS E AUTONOMIA

UM ESTUDO DE CASO COM ESTUDANTES DOS ANOS INICIAIS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE BELO HORIZONTE

Resumo

Diante do isolamento social decorrente da pandemia Covid-19 e com a ruptura do modelo presencial de ensino para o remoto emergencial, fez-se necessário realizar adaptações curriculares e metodológicas no ensino, nas quais as tecnologias digitais tiveram um papel fundamental na ressignificação do processo ensino e aprendizagem. Considerando esse cenário novo e desafiador, esta pesquisa tem como objetivo investigar o processo de aprendizagem da Língua Inglesa em turmas do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública de Belo Horizonte, por meio da plataforma Moodle e ferramentas interativas, e também verificar se houve indícios do desenvolvimento da autonomia dos estudantes frente a esse novo contexto educacional. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa – estudo de caso – para coleta e análise de dados. Os instrumentos utilizados foram questionários e entrevistas. Como aporte teórico foram usados autores que abordam o ensino de Língua Inglesa para os anos iniciais do ensino fundamental, autonomia dos estudantes, bem como, o uso da tecnologia no ensino e aprendizagem de Línguas Adicionais, com ênfase na Língua Inglesa. Além disso, nos baseamos em Hedge (2000), para identificarmos características autônomas nos participantes e, consequentemente, indícios de autonomia dos estudantes. Como resultados parciais, destacamos a participação dos estudantes nas aulas, a interação entre eles e feedbacks positivos sobre as aulas, evidenciando que a aprendizagem da língua adicional pode ocorrer em um ambiente virtual, de forma agradável e dinâmica, e que as atividades lúdicas são recursos importantes para engajamento dos estudantes e desenvolvimento das habilidades linguísticas e comunicativas. Dessa maneira, as aulas de inglês contemplaram o brincar, a interação e a troca de conhecimentos.