CONSCIENTIZAÇÃO E LIBERTAÇÃO COMO PRÁTICA DE HUMANIZAÇÃO EM TEMPOS DE NEOCONSERVADORISMO
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Conscientização; Educação; NeoconservadorismoResumo
O presente estudo busca realizar uma reflexão crítica sobre a herança dos retrocessos na educação brasileira, nos últimos anos, que ainda resiste do contexto neoconservador que se instaurou no país, para a dimensão dialógica do trabalho educativo, mediante a relação dialética (contradição) entre opressores e oprimidos, tendo na práxis uma ação que vise a superação dessas contradições. Nossa abordagem é de natureza bibliográfica exploratória, tendo como embasamento metodológicos, Gil (2002) e Evangelista (2012) e por base teórica Freire (1991;1996;2005), Frigotto (2016) e Mészáros (2008). A partir dessa constatação e diante de argumentos de negativas da importância das políticas públicas afirmativas, se faz necessário atuar com os conceitos de libertação e conscientização na perspectiva da educação popular, junto à geração atual. A articulação teórico-prática percebida pela consolidação de movimentos sociais na luta por direitos sonegados, bem como a necessária posição da escola por uma educação que vise a autonomia, são pontos que emergem do estudo. Contudo, a herança imaterial deixada pelo bolsonarismo, ainda se expressa na atualidade, o que demandará de uma práxis junto a alunos, professores e comunidade escolar da atual geração, no combate ao que estamos vivenciando hoje, práticas de manipulação que promovem intolerância e ódio.