A CONTRARREFORMA (GOLPISTA) DO ENSINO MÉDIO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA ESTUDANTES DE LETRAS – ESPANHOL

Visualizações: 53

Autores

  • Kleverson Gonçalves Willima IFFluminense campus Campos Centro
  • Giulia Carvalho Candido IFFluminense campus Campos Centro. 
  • ILeana Celeste Fernández Franzoso IFFluminense campus Quissamã

Palavras-chave:

Lei n° 13.415/17; Língua Espanhola; Educação Básica.

Resumo

Desde o golpe jurídico, parlamentar, midiático e sexista de 2016 e a implementação da Lei n° 13.415/17, estudantes dos cursos de Licenciatura em Letras – Espanhol ou com habilitação em Espanhol têm se deparado com um cenário desolador. A partir dessa Lei, a língua espanhola foi retirada do conjunto de disciplinas obrigatórias, agora tendo lugar, enquanto língua adicional, somente o Inglês. Nesse cenário, o presente projeto tem por objetivo analisar as consequências negativas dessas medidas adotadas pós 2016 para os/as estudantes de Letras – Espanhol, que estão sendo usadas, inclusive, como uma pretensa política (linguística) educacional. Como marco teórico para pensar essas questões, têm-se utilizado nomes como Calvet (2002, 2007), Correa (2014), Neta, Cardoso e Nunes (2018), Santos e Tintin (2020), Silva (2018) e outros. Assim sendo, a nível metodológico, optou-se por uma pesquisa bibliográfica e documental, a fim de construir um sólido referencial teórico para fazer uma análise crítica da Lei e da BNCC, com o intuito de alcançar o objetivo proposto. Além disso, através dessas leituras, foi possível comparar as proposições apontadas pelos autores com as hipóteses levantadas neste trabalho: com o fim da Lei do Espanhol, docentes formadas/os não mais poderão atuar na Educação Básica em decorrência da não oferta do Espanhol, e com isso haverá a necessidade de se pensar alternativas outras para a sua inserção no mercado laboral. Preliminarmente, percebeu-se que a hipótese se confirmou: com a Lei e a BNCC, lecionar língua espanhola na Educação Básica não é mais possível, haja vista serem poucas as escolas que ainda mantêm a língua em sua matriz curricular. Como consequência disso, essas/es profissionais têm de seguir outros caminhos, como dar aulas em cursos de língua e pré-vestibular, trabalhar com edição e tradução, etc.

 

Biografia do Autor

Kleverson Gonçalves Willima, IFFluminense campus Campos Centro

Licenciando em Letras – Português e Literaturas pelo IFFluminense campus Campos Centro e em Letras – Português e Espanhol pelo Centro Universitário FAEL. Bolsista do projeto de pesquisa: Política Linguística e Ensino de Línguas no Brasil e na Argentina. 

Giulia Carvalho Candido, IFFluminense campus Campos Centro. 

Mestranda em Políticas Sociais pela UENF. Coordenadora adjunta do projeto de pesquisa: Política Linguística e Ensino de Línguas no Brasil e na Argentina. Servidora do IFFluminense campus Campos Centro. 

ILeana Celeste Fernández Franzoso, IFFluminense campus Quissamã

Mestra em Cognição e Linguagem pela UENF. Coordenadora do projeto de pesquisa: Política Linguística e Ensino de Línguas no Brasil e na Argentina. Servidora do IFFluminense campus Quissamã.

Downloads

Publicado

2024-01-05

Como Citar

Willima, K. G., Candido, G. C., & Franzoso, I. C. F. (2024). A CONTRARREFORMA (GOLPISTA) DO ENSINO MÉDIO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA ESTUDANTES DE LETRAS – ESPANHOL. ANAIS DO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO, 2, 200–201. Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/anaisseminariodehistoriaeeducaca/article/view/1037

Artigos Semelhantes

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.