A EPISTEMOLOGIA FEMINISTA NEGRA
UMA ABORDAGEM INTERSECCIONAL DOS MARCADORES DA OPRESSÃO EM CONTRAPOSIÇÃO AO FEMINISMO HEGEMÔNICO
Visualizações: 209DOI:
https://doi.org/10.56579/rei.v5i4.731Palabras clave:
Feminismo, Negro, Interseccionalidade, Marcadores de OpressãoResumen
A Epistemologia Feminista Negra estruturou sua teoria na categoria da Interseccionalidade, a partir da Articulação dos Marcadores da Opressão, que perpassam os corpos racializados das mulheres negras. De igual modo, o Feminismo Negro questiona as categorias da Mulher Universal e Opressão Comum, constructo do Feminismo Hegemônico Ocidental. o presente artigo tem por objetivo geral analisar o feminismo negro na perspectiva da Interseccionalidade e das opressões múltiplas em detrimento ao Feminismo Hegemônico que estruturou a teoria e práxis feminista. Quanto a abordagem metodológica, o estudo é oriundo de pesquisa Qualitativa, do tipo Bibliográfica no tocante aos procedimentos adotados para coleta de dados, haja vista que, foi elaborado com bases em obras, livros, artigos e textos acadêmicos das autoras negras acima citadas. Quanto aos objetivos, a pesquisa é do tipo Explicativa, ao passo que se propõe a identificar os fatores que determinam a Interseccionalidade como uma perspectiva teórico metodológica em contraposição ao Feminismo Hegemônico. A Interseccionalidade, como principal abordagem teórica inaugurada pelo Feminismo Negro, pode ser conceituada como a articulação ou interação entre identidades sociais e marcadores de opressão e subjugação, quais sejam: Gênero, Raça/etnia, Classe, Sexualidade etc. e que estão intrinsecamente ligadas as relações sociais e de interação entre os indivíduos.
Palavras-chave: Feminismo Negro, Interseccionalidade, Marcadores de Opressão.
Descargas
Citas
AKOTINERE, Carla. Cruzando o Atlântico em memória da Interseccionalidade. In: Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. (Feminismos Plurais). (13 - 33p.) Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/1154/o/Interseccionalidade_%28Feminis. Acesso em 02 de dez.2022.
BENTO, Berenice. Gênero: Uma categoria útil de análise? Revista de História Comparada., Rio de Janeiro, v.16, n.1, p.15-50,2022.
CASTRO. Giovana de Carvalho. E eu (ainda) não sou uma mulher? Gênero, interseccionalidade e silêncio racial. EM PAUTA, Rio de Janeiro, v. 19, n.47, p.170-183, 1º semestre, 2021.
CARNEIRO, Sueli. “Mulheres em movimento”. Estudos avançados, São Paulo, v.17, n.49, p.117-132, set-dez.2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/Zs869RQTMGGDj586JD7nr6k/. Acesso em: 12 de dez. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300008
CASTRO. Giovana de Carvalho. E eu (ainda) não sou uma mulher? Gênero, interseccionalidade e silêncio racial. EM PAUTA, Rio de Janeiro, v. 19, n.47, p.170-183, 1º semestre, 2021. DOI: https://doi.org/10.12957/rep.2021.56086
COLLINS, Patrícia Hills. O que é um nome? Mulherismo, Feminismo Negro e além disso. Cadernos Pagu, s/v, n.51, 2017:e175118. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/18094449201700510018. Disponível: https://www.scielo.br/j/cpa/a/P3Hpz4XQsPqSqJJLm9KH6tC/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 10 mar. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/18094449201700510018
CRENSHAW. Documento para o encontro de especialistas em aspecto da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, Los Angeles, Ano 10, p.171-188, 1º semestre, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 30 de dez. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5509709/mod_resource/content/0/06%20-%20GONZALES%2C%20L%C3%A9lia%20-%20Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira%20%281%29.pdf. Acesso em: 02 de dez.2022.
HARAWAY, Donna. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu: Campinas, 1995. p.07-41.
HOOKS, Bell. Mulheres Negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência Política, nº 16., Brasília, janeiro – abril de 2015, pp.193-2010. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-335220151608. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/mrjHhJLHZtfyHn7Wx4HKm3k/?lang=pt. Acesso em: 25 de mar.2023. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-335220151608
______. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 8ed. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, 2019.
______. Teoria Feminista: da margem ao centro. São Paulo, Perspectiva, 2019.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro, Cogobó, 2017.
LUGONES, María. Colonialidade e Gênero. Tabula Rasa, Bogotá, n.9, p. 73-101, jul./dez.2008. DOI: https://doi.org/10.25058/20112742.340
REIS, Nathalia Dothling. Revisitando os estudos de gênero: Mulheres Negras e o pensamento crítico. Cadernos de gênero e diversidade. v. 03, n.04.p.30-46, out./dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.9771/cgd.v3i4.22265. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/22265/15426. Acesso em: 22 mar.2023.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, [S. l.], v. 20, n. 2 (1995), 2017, p.71-99. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721/40667.
TRUTH, Sojourner. E não sou uma mulher? Portal Geledés, 2014. Disponível em: https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth/. Acesso em: 09 de dez. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista de Estudos Interdisciplinares
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista de Estudios Interdisciplinares adopta la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite compartir y adaptar el trabajo, incluso con fines comerciales, siempre que se otorgue la atribución adecuada y se reconozca la publicación original en esta revista.