NUEVAS CONFIGURACIONES DE TRABAJO Y LA PERSISTENCIA DE LA EXPROPIACIÓN:
UN ANÁLISIS DE LA SOBREEXPLOTACIÓN DEL TRABAJO POR PLATAFORMAS DIGITALES
Visualizações: 11DOI:
https://doi.org/10.56579/rei.v7i3.2321Palabras clave:
Intensificación, Superexplotación, Plataformas Digitales, TrabajoResumen
Este artículo propone una discusión sobre la expropiación del trabajo a partir de un análisis del trabajo mediado por plataformas digitales en el siglo XXI. En este sentido, se presenta un recorrido histórico de situaciones económicas y socioculturales que impactaron directamente en las transformaciones del mundo del trabajo y que fueron precursoras de la plataformización digital del trabajo, particularmente a partir del cambio del fordismo/taylorismo al toyotismo como modelo laboral predominante desde la segunda mitad del siglo XX hasta nuestros días. El objetivo es analizar cómo el trabajo en plataformas digitales puede llevar a una sobreexplotación del trabajador, intensificando el esfuerzo laboral y perpetuando la expropiación. La justificación y relevancia de este artículo radican en ofrecer una mirada crítica desde una perspectiva totalizante sobre estas nuevas relaciones laborales que disimulan la relación capital-trabajo y conducen al trabajador hacia un discurso de autonomía y flexibilidad que ha precarizado aún más el trabajo. Como resultado, se percibe que la incorporación del uso de plataformas digitales en la vida cotidiana de los trabajadores ha aumentado el proceso de explotación e intensificación del trabajo.
Descargas
Citas
ANTUNES, Ricardo; FILGUEIRAS, Vitor. Plataformas digitais, Uberização do trabalho e regulação no Capitalismo contemporâneo. Contracampo, Niterói, v. 39, n. 1, p. 27-43, abr./jul. 2020.
BRAGA, Ruy. Precariado e sindicalismo no Brasil contemporâneo: um olhar a partir da indústria do call center. Revista Crítica de Ciências Sociais, [s. l.], n. 103, 2014. Publicado em: 26 maio 2014. Disponível em: http://journals.openedition.org/rccs/5532. DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.5532. Acesso em: 10 jun. 2025.
CALCINI, Ricardo; MORAES, Leandro Bocchi de. STF x aplicativos: quais as perspectivas para 2025? Consultor Jurídico, [s. l.], 7 nov. 2024. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2024-nov-07/stf-x-aplicativos-quais-as-perspectivas-para-2025/. Acesso em: 9 nov. 2024.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14. ed. atual. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
FELIX, Gil. Uber, superexploração do trabalho e o capitalismo de plataforma em contexto de pandemia: novas e velhas formas de controle e resistência. Revista Ciências do Trabalho, [s. l.], n. 21, abr. 2022.
FONSECA, Vanessa Patriota da. Como as plataformas digitais tentam camuflar a exploração dos trabalhadores. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2024. Disponível em: https://www.coletiva.org/single-post/mundos-do-trabalho-como-as-plataformas-digitais-tentam-camuflar-a-explora%C3%A7%C3%A3o-dos-trabalhadores. Acesso em: 11 nov. 2024.
HIRATA, Helena. Tendências recentes da precarização social e do trabalho: Brasil, França, Japão. Caderno CRH, Salvador, v. 24, n. spe 01, p. 15-22, 2011.
LESSA, Sergio. Lukács, trabalho e classes sociais. In: ROIO, Marcos Del (org.). György Lukács e a emancipação humana. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Boitempo, 2013.
MANZANO, Marcelo. O que há por baixo do guarda-chuva das “plataformas digitais”? Revista Ciências do Trabalho, [s. l.], n. 21, abr. 2022.
MARX, Karl. O capital – Livro 1: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
MASCARO, Alysson Leandro. Sociologia do Brasil. 1º ed. São Paulo: Boitempo, 2024.
SEÇÃO DE IMPRENSA. Justiça do Trabalho afasta vínculo de emprego entre motorista e empresa de transporte por aplicativo. Justiça do Trabalho – TRT da 3ª Região (MG), 2023. Disponível em: https://portal.trt3.jus.br/internet/conheca-o-trt/comunicacao/noticias-juridicas/justica-do-trabalho-afasta-vinculo-de-emprego-entre-motorista-e-empresa-de-transporte-por-aplicativo. Acesso em: 9 nov. 2024.
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Motorista de aplicativo é trabalhador autônomo, e ação contra empresa compete à Justiça comum. Superior Tribunal de Justiça – STJ, 2019. Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2019/Motorista-de-aplicativo-e-trabalhador-autonomo--e-acao-contra-empresa-compete-a-Justica-comum.aspx. Acesso em: 9 nov. 2024.
SHINESTSCK, Clarissa Ribeiro. As condições de trabalho em plataformas digitais sob o prisma do direito ambiental do trabalho. In: ANTUNES, Ricardo (org.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. Tradução Murillo van der Laan, Marco Gonsales. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2020.

Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista de Estudios Interdisciplinarios

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista de Estudios Interdisciplinares adopta la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite compartir y adaptar el trabajo, incluso con fines comerciales, siempre que se otorgue la atribución adecuada y se reconozca la publicación original en esta revista.