SAÚDE MENTAL COMO FATOR DE ADOECIMENTO OCUPACIONAL NOS SERVIÇOS PÚBLICOS

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Autores

  • Merabe José Rodrigues Escola de Ensino Superior e Ciência da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM
  • Adelita Alves de Almeida Escola de Ensino Superior e Ciência da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM
  • César Albenes de Mendonça Cruz Escola de Ensino Superior e Ciência da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM

Palavras-chave:

Idoso, violência, violência intrafamiliar

Resumo

As doenças ocupacionais que incluem também os transtornos mentais decorrentes do trabalho,  configuram-se como um problema de saúde pública de ordem mundial, que oneram os cofres públicos e impactam os aspectos sócioeconômicos das nações no geral. No Brasil, os afastamentos dados por doenças mentais é algo também muito expressivo que promove contínuas revisões na Política Nacional da Saúde Mental e em programas voltados à prevenção e minimização deste risco. Neste sentido este estudo, por meio de uma revisão de literatura, propôs-se a compreender as causas comuns que levam ao absentismo e afastamento de trabalhadores dos serviços públicos por conta de transtornos mentais, o que exigiu discorrer-se sobre a evolução do conceito de trabalho, caracterizando-se a relação trabalho x saúde que promove o surgimento das doenças ocupacionais/transtornos mentais, apresentando os adoecimentos comuns causados no ambiente ocupacional dos serviços públicos, e destacando formas para ter uma boa saúde mental no trabalho. Se fez possível concluir que muitos são os estudos conduzidos sobre esta temática, nos quais se evidencia, que o transtorno mental e comportamental classificado no geral na CID-F voltados aos servidores públicos no Brasil e que conduz à afastamentos diversos, se dá principalmente pelo estresse do cotidiano, pela falta de motivação e pela depressão, aspectos comuns à qualquer classe trabalhadora deste século XXI, atingindo níveis muito expressivos, onerando demasiadamente os cofres públicos e impactado o contexto sócioeconômico do país. Para tanto muitas são as ações e programas voltados a prevenção e redução desta realidade, todavia para que isto se torne efetivo e eficaz é imprescindível uma participação maior dos governos municipais e estaduais, o que infelizmente ocorre a passos muitos lentos.    

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Biografia do Autor

Merabe José Rodrigues, Escola de Ensino Superior e Ciência da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM

Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário São Camilo-ES. Graduando em Pós graduação Stricto Sensu-  Políticas Públicas e Desenvolvimento Local da EMESCAM (Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória/ ES).

Adelita Alves de Almeida, Escola de Ensino Superior e Ciência da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM

Graduada em Administração pela Fundação Universitária do Tocantins. Graduando em Pós graduação Stricto Sensu-  Políticas Públicas e Desenvolvimento Local da EMESCAM (Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória/ ES).

César Albenes de Mendonça Cruz, Escola de Ensino Superior e Ciência da Santa Casa de Misericórdia de Vitória - EMESCAM

Graduado em Filosofia e Mestre em Educação pela UFES, Doutor em Serviço Social pela UERJ e Pós-Doutor em Política Social pela UFES. Professor do Curso de Graduação em Serviço Social e do Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local da EMESCAM (Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória/ES).

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

José Rodrigues, M., Alves de Almeida, A. ., & Albenes de Mendonça Cruz, C. (2021). SAÚDE MENTAL COMO FATOR DE ADOECIMENTO OCUPACIONAL NOS SERVIÇOS PÚBLICOS. Revista De Estudos Interdisciplinares , 3(5), 65–85. Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/article/view/265

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