POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ADOLESCENTES TRANSEXUAIS
A PERSPECTIVA DE INTERSECCIONALIDADE NO BRASIL
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Adolescência, Transexualidade, Interseccionalidade, Políticas Públicas, Direitos HumanosResumo
As/os adolescentes transexuais no Brasil enfrentam inúmeros desafios, incluindo discriminação escolar, dificuldades de acesso a serviços de saúde e desigualdade social, frequentemente agravados por fatores como raça e classe social. Apesar de algumas políticas públicas que visam proteger a população LGBTQIAPN+, ainda há uma lacuna significativa quando se trata de atender adolescentes transexuais. Medidas como o uso do nome social nas escolas e o Processo Transexualizador do SUS não são uniformemente implementadas e deixam de contemplar a complexidade das necessidades desse público. A interseccionalidade aqui utilizada como chave analítica é essencial para entender as opressões enfrentadas por adolescentes trans, já que suas experiências são moldadas por múltiplas dimensões. Portanto, é urgente que políticas públicas considerem essa perspectiva, promovendo a capacitação de profissionais de saúde e educação, a revisão de diretrizes do SUS para incluir adolescentes, e o desenvolvimento de políticas de acolhimento e proteção social. Além disso, campanhas de conscientização podem contribuir para reduzir a transfobia nas escolas e na sociedade. Uma abordagem interseccional permitirá a criação de políticas mais efetivas, garantindo dignidade e segurança as/aos adolescentes transexuais e promovendo uma sociedade igualitária para todas/os/es.
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