A MUSICALIDADE NO SERVIÇO SOCIAL

UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO

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Autores

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v5i3.601

Palavras-chave:

Instrumental, Música, Grupos de violão

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar o uso da música enquanto instrumental no Serviço Social, a partir da experiência de efetivação dos grupos de violão no CRAISM. Logo, trata-se de um relato teórico prático, referente a implementação e execução do projeto de intervenção do componente curricular de graduação de Estágio Supervisionado em Serviço Social II, o qual ocorreu entre os meses de Abril à Agosto de 2022, no Centro Regional de Atenção Integral em Saúde Mental-CRAISM-, unidade de saúde mental da instituição Hospital Ivan Goulart da cidade de São Borja/RS. Com isso, alia-se a perspectiva do materialismo histórico dialético. Ademais, utilizou-se das seguintes técnicas metodológicas: Observação livre; Anotações de campo; e por fim Análise de conteúdo. Sendo assim, infere-se que a utilização da música enquanto instrumental do Serviço Social apresentou enorme potencialidade, nos processos de trabalho de saúde mental, com capacidade para criação de vínculo entre o profissional e o usuário do serviço. Além disso, tal processo interventivo proporcionou maior articulação com as especialidades que participaram, especialmente, a psicologia, assim exercitando trabalho multiprofissional com pressupostos transdisciplinares, colaborando com diagnósticos de olhar ampliado aos determinantes de proteção e desproteção social.

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Biografia do Autor

Otaviano da Motta Aquino Junior, Universidade Federal de Pelotas

Aluno do Programa de Pós-graduação de Sociologia da Universidade Federal de Pelotas.

Jaqueline Carvalho Quadrado, Universidade Federal do Pampa

Docente do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Pampa.

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Publicado

2023-07-29

Como Citar

da Motta Aquino Junior, O., & Carvalho Quadrado, J. (2023). A MUSICALIDADE NO SERVIÇO SOCIAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO. Revista De Estudos Interdisciplinares , 5(3), 286–305. https://doi.org/10.56579/rei.v5i3.601

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