POVOS CIGANOS NA PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIRA
O QUE DIZEM AS TESES E AS DISSERTAÇÕES?
Visualizações: 241DOI:
https://doi.org/10.56579/rei.v6i3.1481Palabras clave:
Povos Ciganos, Estado da Arte, Pós-Graduação, Racismo InstitucionalResumen
pesquisa se propõe a desenvolver um debate sistematizado sobre as produções acadêmicas dos programas de pós-graduação brasileiros, focalizando na representatividade de temáticas sobre os povos ciganos nas produções das teses de doutorado e dissertações de mestrados defendidas nos últimos dez anos (2012 a 2022). Metodologicamente, a pesquisa, de abordagem qualitativa exploratória descritiva, recorreu ao enfoque do estado da arte para destacar as seguintes variáveis: número de produções, regiões, instituições, grandes áreas do conhecimento e áreas do conhecimento nas quais essas produções foram realizadas. Com isso, a pesquisa aponta para a necessidade de inclusão dos povos ciganos nas produções científicas e, a partir disso, construir reflexões críticas sobre esse tema. Além do mais, a pesquisa ressalta a importância de um debate crítico sobre racismo estrutural e institucional, identificando-o como fundamental no processo de formação de futuros pesquisadores e na construção da luta antirracista no âmbito da educação.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro, 2019.
ANDRADE, Francisca Marli Rodrigues de. Educação do Campo e Aldeamento Curricular: outra Universidade é possível? Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 242-257, set./dez. 2023.
AQUINO, André Ribeiro. Uma aproximação entre a realidade jurídica cigana da Colômbia e do Brasil. Ministério Público Federal. In: BRASIL. Câmara de Coordenação e Revisão, 6. Coletânea de artigos: povos ciganos: direitos e instrumentos para sua defesa / 6ª Câmara de Coordenação e Revisão, Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais. – Brasília: MPF, 2020, p. 251-270.
BRASIL. Resolução nº 3, de 16 de novembro de 2012, que estabeleceu as diretrizes para o atendimento de educação escolar para populações em situação de itinerância. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb003_12.pdf. Acesso em: 12 dez. 2023.
BRASIL. Informativo Atendimento a Povos Ciganos no SUAS, 2018. Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/informe/Povos_Ciganos.pdf. Acesso em: 12 dez. 2023.
CAPES. Plataforma Sucupira. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoRegiao.xhtml. Acesso em: 12 jun. 2023.
FERREIRA, Norma Sandra. As pesquisas denominadas “Estado da Arte”. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 79, p. 257-272, 2002.
FONTANA, Heleonora Flores; LUCAS, Doglas Cesar. O (não) lugar da identidade cigana e a necessidade de reconhecimento. Salão Do Conhecimento, v. 6, n. 6, p. 1-4, 2020.
G1. MPF pede explicações a Weintraub por críticas às expressões 'povos indígenas' e 'povo cigano'. 26/05/2020. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/05/26/mpf-pede-explicacoes-a-weintraub-por-declaracoes-sobre-termos-povos-indigenas-e-povo-cigano.ghtml. Acesso em: 18 jun. 2023.
HILKNER, Regiane Aparecida Rossi. Ciganos: Peregrinos do Tempo – Ritual, cultura e tradição. São Paulo, 2008.
MELO, Erisvelton Sávio Silva. Ciganos, Novas Tecnologias, Redes de Sociabilidade e Identidade. Tese (Doutorado em Antropologia) – Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PPGA, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29354/1/TESE%20Erisvelton%20S%c3%a1vio%20Silva%20de%20Melo.pdf. Acesso em: 18 jun. 2023.
MENINI, Natally Chris da Rocha. Os assim chamados ciganos na capitania da Bahia (século XVIII). Dissertação (Mestrado em História) – Pós-Graduação em História, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015. Disponível em: https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/jspui/3103/2/2015%20-%20Natally%20Chris%20da%20Rocha%20Menini.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.
MOONEN, Frans. Anticiganismo: os ciganos na Europa e no Brasil. Recife: 3 ed. digital, 2011.
NERY, Inalva Bezerra; NASCIMENTO, Uelba Alexandre. Os Ciganos e a exclusão social. In: XVI Encontro Estadual de História – Poder, Memória e Resistência: 50 anos do golpe de 1964. Campina Grande 25 a 29 agosto 2014. Anais [...] Campina Grande, 2014. p. 912-923. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/index.php/anpuhpb/XVI/paper/viewFile/2528/575. Acesso em 20 abril de 2022.
RAMOS, Arthur. Introdução à antropologia brasileira. V. 4. As culturas europeias. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1947.
ROMANOWSKI, Joana Paulin; ENS, Romilda Teodora. As pesquisas denominadas do tipo “Estado da Arte”. Diálogos Educacionais, v. 6, n. 6, p. 37–50, 2006.
SCHWARTZMAN, Simon. Pesquisa e pós-graduação no Brasil: duas faces da mesma moeda? Estudos Avançados, v. 36, n. 104, p. 227-254, 2022.
PEREIRA, Meire Rose Santos. Direitos fundamentais: o direito à educação para os povos ciganos. Ministério Público Federal. Câmara de Coordenação e Revisão, 6. Coletânea de artigos: povos ciganos: direitos e instrumentos para sua defesa / 6ª Câmara de Coordenação e Revisão, Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais. – Brasília: MPF, 2020.
SILVA, Ana Cláudia Conceição da. Fatores associados a utilização de serviços de saúde por ciganos na Bahia, Brasil. Tese ( Doutorado em Medicina e Saúde Humana) – Pós-graduação em Medicina e Saúde Humana, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2016. Disponível em: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/bitstream/bahiana/793/1/FinalTeseAna20122016.pdf. Acesso em 20 abril de 2022.
SIMÕES, Sílvia Régia Educação cigana: entre – lugares entre escola e comunidade étnica. REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 17, n. 2, Passo Fundo, p. 348-355, jul./dez. 2010.
TEIXEIRA, Rodrigo Côrrea. História dos ciganos no Brasil. Núcleo de Estudos Ciganos, 2008.
VANELLI, Marta. Nomadismo cigano: migração dos excluídos. Cadernos do CEOM, v. 23, n. 32, p. 1-10, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista de Estudios Interdisciplinarios
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista de Estudios Interdisciplinares adopta la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite compartir y adaptar el trabajo, incluso con fines comerciales, siempre que se otorgue la atribución adecuada y se reconozca la publicación original en esta revista.
