TENSIONS IN YOUTH PRODUCTION

BETWEEN YOUTUBE AND SCHOOL

Visualizações: 122

Authors

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v6i1.968

Keywords:

Youth, Liquid Modernity, YouTube

Abstract

The theorizations on Liquid Modernity and Control Societies enable education researchers to view with fresh perspectives the new economic, cultural, and social configurations that affect young people. Stemming from a doctoral thesis in Education, the article aims to identify and analyze issues related to the production of subjectivities and juvenile identities in contemporary times, considering as the axis of this production the tensions between school and cultural consumption on digital platforms, particularly YouTube. The construction undertaken in the text is based on an analytical process using the notion of discourse and "screen ethnography" as analytical tools, through which the network of relationships established in the production of the contemporary young person is perceived, marked by consumption, new bodily and media dispositions that compete with school in the formation of a critical and conscious subject, a project of human formation of modernity. There were, above all, direct impacts on their socialization, increasingly restricted to the circles of digital consumption, due to the denial or distancing from school and its future promises. This also occurs through the adoption of new ideal referents in their formation; instead of teachers, the new digital influencers on the internet.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Lucas da Silva Martinez, Santa Maria City Hall

Postdoctoral researcher in Education (UFSM). Master's and Ph.D. in Education (UFSM). Pedagogue (UNIPAMPA). Teacher in the municipal school system of Santa Maria. Associated Researcher at the Latin American Center for Studies in Culture (CLAEC).

Sueli Salva, Federal University of Santa Maria

Ph.D. in Education (UFRGS), specialist in Dance (PUC/RS); Pedagogue (UPF). Professor at the Center for Education (UFSM). Works in the Graduate Program in Education (PPGE), advising and researching on topics related to children's cultures, educational practices, and policies for childhood. She is a member of the research group "Philosophy, Culture, and Education" (FILJEM/CNPq).

References

ABAD, Miguel. Crítica política das políticas de juventude. In: FREITAS, Maria Virgínia; PAPA, Fernanda de Carvalho (Orgs.). Políticas públicas: juventude em pauta. São Paulo: Cortez, 2003. p. 07-32.

ALMEIDA, Felipe Quintão; GOMES, Ivan Marcelo; BRACHT, Valter. Bauman e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

ALVES, Marco Antônio Sousa. Cidade inteligente e governamentalidade algorítmica: liberdade e controle na era da informação. Philósophos, Goiânia, v. 23, n. 2, p. 177-213, jul./dez. 2018. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/52730/32635. Acesso em: 06 out. 2019.

ANDRADE, Paula Deporte de; COSTA, Marisa Vorraber. Usos e possibilidades do conceito de pedagogias culturais nas pesquisas em estudos culturais em educação. Textura, Canoas, v. 17, n. 34, p. 48-63, maio/ago. 2015. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/viewFile/1501/1140. Acesso em: 05 mar. 2019.

BALESTRIN, Patrícia Abel; SOARES, Rosângela. “Etnografia de tela”: uma aposta metodológica. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (Orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2014. p. 89-111.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução por Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

BAUMAN, Zygmunt. Capitalismo parasitário: e outros temas contemporâneos. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

BAUMAN, Zygmunt. 44 cartas ao mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2011. Edição eletrônica.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude: conversas com Riccardo Mazzeo. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BIRMAN, Joel. Tatuando o desamparo: a juventude na atualidade. Blog da Psicologia da Educação, [S. l.], 2005. Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicoeduc/chasqueweb/edu01011/birman-tatuando-o-desamparo.pdf. Acesso em: 05 nov. 2021.

CAMOZZATO, Viviane Castro. Pedagogias do Presente. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 39, n. 2, p. 573-593, abr./jun. 2014. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/34268. Acesso em: 12 jun. 2019.

CANEVACCI, Massimo. Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoles. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.

DAYRELL, Juarez. A escola "faz" as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 100 - Especial, p. 1105-1128, out. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300022. Acesso em: 08 out. 2021.

DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. Tradução de Peter Pál Pelbart. 7. reimp. São Paulo: Ed. 34, 2008.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 42. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

KEHL, Maria Rita. A juventude como sintoma de cultura. In: NOVAES, Regina; VANNUCHI, Paulo (Orgs.). Juventude e Sociedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004, p. 89-114.

LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: O neo-liberalismo em ataque ao ensino público. Tradução de Maria Luiza M. de Carvalho e Silva. Londrina: Editora Planta, 2004.

LIPOVETSKY, Gilles. Da leveza: rumo a uma civilização sem peso. Tradução por Idalina Lopes. Barueri: Manole, 2016.

MARGULIS, Mario; URRESTI, Marcelo. La juventud es más que una palabra. In: MARGULIS, Mario (Org.). La juventud es más que una palabra. 3. ed. Buenos Aires: Biblos, 2008, p. 13-30.

MARTINEZ, Lucas da Silva. “Eu não gostava nem odiava porque eu não entendia nada!”: relações com a escola, o aprender e os conhecimentos escolares no Ensino Médio. 2018. 272 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2018.

MARTINEZ, Lucas da Silva. Lições e pedagogias culturais no YouTube endereçadas aos/às jovens: outras configurações da pedagogia no contemporâneo. 220 p. 2022. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2022.

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. Tradução por Cristina Antunes. 2. ed. 1. reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

OLIVEIRA, Adriano Machado. Entre consumidores e internautas: a outra face da crise do Ensino Médio no Brasil. 2012. 277 p. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012.

OLIVEIRA, Carla. Aprendizado de máquina e modulação do comportamento humano. In: SOUZA, Joyce; AVELINO, Rodolfo; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da (Orgs.). A sociedade de controle: manipulação e modulação nas redes sociais. 1. ed. São Paulo: Hedra, 2018. p. 71-104.

RIAL, Carmen. Antropologia e mídia: breve panorama das teorias de comunicação. Antropologia em primeira mão, Florianópolis, n. 10, p. 01-67, 2004.

ROUVROY, Antoinette; BERNS, Thomas. Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação? Revista Eco Pós, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 36-56, 2015. Disponível em: https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/2662. Acesso em: 08 out. 2021.

SERRES, Michel. Polegarzinha. Tradução por Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.

SIBILIA, Paula. Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

STEINER, George. Lições dos mestres. Tradução de Maria Alice Máximo. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2018.

TELES, Edson. Governamentalidade algorítmica e as subjetivações rarefeitas. Kriterion, Belo Horizonte, n. 140, p. 429-448, maio/ago. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/kr/a/PQTcJnpCGrP7PD5TrXKWzZm/?lang=pt. Acesso em: 08 out. 2021.

VARELA, Julia; ALVAREZ URIA, Fernando. Arqueología de la escuela. Madrid: Las ediciones de la Piqueta, 1991.

WALTER, Eduardo Procopiuk; HENNIGEN, Inês. Problematizando a governamentalidade algorítmica a partir do sistema de recomendação da Netflix. Psicologia & Sociedade, Recife, v. 33, p. 01-15, 26 abr. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/Nk9dZ4Bchd6dV4sjNm7rjWD/#. Acesso em: 08 ago. 2021.

WORTMANN, Maria Lúcia Castagna; COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. Sobre a emergência e a expansão dos Estudos Culturais em educação no Brasil. Educação, Porto Alegre, v. 38, n. 1, p. 32-48, jan./abr. 2015. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/18441/0. Acesso em: 12 dez. 2018.

ZDRADEK, Ana Carolina Sampaio. Olha o meu post! Juventudes em tempos líquidos: um estudo sobre consumo e artefatos culturais das mídias digitais. 2017. 183 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2017.

Published

2024-04-02

How to Cite

Martinez, L. da S., & Salva, S. (2024). TENSIONS IN YOUTH PRODUCTION: BETWEEN YOUTUBE AND SCHOOL. Interdisciplinary Studies Journal, 6(1), 01–21. https://doi.org/10.56579/rei.v6i1.968