METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO ESTUDANTE

Visualizações: 690

Autores

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v6i1.936

Palavras-chave:

EPT, Educação, Profissional, Metodologias Ativas

Resumo

O objetivo deste artigo é destacar a importância das metodologias ativas na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Inicia-se com uma análise da situação atual da EPT, ressaltando a necessidade de superar a dualidade histórica entre formação técnica e desenvolvimento integral do educando. Em seguida, explora-se a relevância das metodologias ativas, que proporcionam aos estudantes um papel ativo na construção do conhecimento, promovendo o desenvolvimento de competências profissionais e pessoais. O texto também aborda como essas abordagens pedagógicas beneficiam tanto os estudantes quanto os professores, aprimorando a prática docente e preparando os alunos para as demandas do mercado de trabalho e da sociedade contemporânea. Assim, este artigo enfatiza a necessidade de uma mudança de paradigma na EPT, reconhecendo as metodologias ativas como um meio eficaz de transformação educacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Graziela Martins Jordao, Universidade Regional de Blumenau

Mestranda em Educação (2023) pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (PPGECIM) da Universidade Municipal de Blumenau FURB - Linha de pesquisa Formação e Práticas docentes em contextos de Ensino de Ciências Naturais e Matemática . Especialista em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC. Especialista em Educação Matemática e o Mundo do Trabalho pela Universidade Federal do Piauí UFPI, Licenciada em Matemática pela Faculdade Leonardo Da Vinci - Uniasselvi, Bacharel em Administração com Ênfase em Finanças pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI. Professora contratada a 8 anos no Estado de Santa Catarina e 2 anos no Município de Florianópolis, lecionando a disciplina de Matemática e suas Trilhas. Possui 8 de experiência com docência na Educação Básica e 14 de experiência no mercado financeiro e bancário.

Arleide Rosa da Silva, Universidade Regional de Blumenau

Possui graduação em Bacharelado e Licenciatura em Química pela Universidade Regional de Blumenau (1990 e 1993) e mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002). Possui doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC (2011) e MBA Internacional em Gestão Estratégica da Inovação - PUC/PR (2015). Lecionou Química no ensino básico e em cursos técnicos e superiores de tecnologia, desenvolvendo grades curriculares de cursos técnicos e superiores além de gerenciar portfólios de projetos de inovação e captação de recursos no SENAI/SC. Participa na elaboração de projetos pedagógicos de cursos superiores (PPC), de Diretrizes Curriculares Municipais para Educação Básica e de Políticas Institucionais para as Licenciaturas. Atua na formação continuada de professores tanto da rede pública municipal quanto estadual na área de Ensino de Ciências e/ou Química. Atualmente leciona em cursos de graduação e no mestrado profissionalizante PPGECIM - Programa de pós graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da FURB em Blumenau/SC onde faz parte da linha de pesquisa ?Formação e Práticas docentes em contextos de Ensino de Ciências Naturais e Matemática? e é líder de grupo de pesquisa do CNPq intitulado - Ensino de Ciências Naturais e Matemática. Desenvolve projetos de pesquisa e extensão voltados à educação e alfabetização científica e inovação educacional. Faz parte da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC), Sociedade Brasileira de Ensino de Química - SBENQ, membro fundadora da Associação de Escolas Criativas ? ADEC e coordena o núcleo da Rede Internacional de Escolas Criativas (RIEC) na FURB. Membro do coletivo de extensão HABITAT e do Instituto REDI - Respeito, Equidade, Diversidade e Inclusão

Referências

BACICH, L. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Bookman, 2015.

BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

BARROS, D. M. V. (org.). Estilos de aprendizagem e educação a distância: algumas perguntas e respostas. Revista de Estilos de Aprendizagem, v. 5, n. 5, abr. de 2010.

BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.

BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. (Tradução Afonso Celso da Cunha Serra). 1ª ed.Rio de Janeiro: LTC, 2016. 104 p.

BORGES T. S & ALENCAR, G. Metodologias Ativas na Promoção da Formação Crítica do Estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Disponível em:https://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2014_2/08%20METODO LOGIAS%20ATIVAS%20NA%20PROMOCAO%20DA%20FORMACAO%20CRITICA %20DO%20ESTUDANTE.pdf. Acesso em 11 Jul. 2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 24 jan. 2022

BRAGA, F. C. A. S.; MELO, G. C. S.; MARTINS, J. C. A. Metodologias Ativas na Educação Profissional e Tecnológica: Possibilidades para uma Aprendizagem Significativa. In: Anais do CONEDU - Congresso Nacional de Educação, 2020. Editora Realize. Disponível em: https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2020/TRABALHO_EV140_MD1_SA20_ID6194_01102020103525.pdf Acesso em: 05 de set. de 2023.

CAMARGO, F.; DAROS, T. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018

CANDAU, V. M. ; LELIS, I. A. A Relação Teoria-Prática na Formação do Educador. Rumo A Uma Nova Didática. Petrópolis, Vozes, 1995, pp. 49-63.

CIAVATTA, M. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória. In:FIGROTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (org.). Ensino Médio Integrado: Concepções e contradições. São Paulo, Cortez, 2010.

CORTELLA, M. S. Educação, escola e docência: novos tempos, novas atitudes. São Paulo: Cortez, 2014.

DIESEL, Al; BALDEZ, A. L. S.; MARTINS, S. N. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, 2017, Volume 14, Nº 1. Disponível em: http://revistathema.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/viewFile/404/295. Acesso em: 10 jan. 2022.

FREIRE, P.Pedagogia do oprimido. 31. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FIGUEIRA, S. T. S, & da Fontoura, H. A. (2018). Ensinar e aprender ciências: o que dizem professores? Revista Areté| Revista Amazônica de Ensino de Ciências, 11(23), 55-62.

FILATRO, A.; CAVALCANTI, C. C. Metodologias inovativas na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva Educação, 2018

FONSECA, V. Desenvolvimento cognitivo e processo de ensino-aprendizagem: abordagem psicopedagógico à luz de Vygotsky. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2018.

FONSECA, C. S. História do Ensino Industrial no Brasil. Rio de Janeiro: Escola Técnica, 1961. v.1.

GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

HATTIE, J. Aprendizagem visível para professores: como maximizar o impacto da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2017.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007.

NEVES, L. M. W. A Hora e a Vez da Escola Pública: um estudo sobre os determinantes da política educacional do Brasil de hoje. Rio de Janeiro: UFRJ, 1991. Tese de doutorado.

MISUKAMI, M. G. N. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: EPU, 1986

MORAN, José; BACICH, Lilian (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018

PIAGET, J. Para onde vai a educação? Tradução de Ivete Braga. 14ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.

ROMANELLI, O. de O. História da Educação no Brasil (1930/1973). Petrópolis: Vozes, 1980.

SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ. A. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ArtMed, 2007.

SIEMENS, G. Conectivismo: Uma teoria de Aprendizagem para a idade digital. 2004. Disponível em: http://usuarios.upf.br/~teixeira/livros/conectivismo%5Bsiemens%5D.pdf. Acesso em: 24.01.2022

TONÉIS, Cristiano N. Os games na sala de aula: Game na Educação ou a Gamificação da. Educação? São Paulo: Bookess Editora, 2017.

VALENTE, J.A.; ALMEIDA, M.E.B.; GERALDINI, A.F.S. As metodologias ativas nas concepções de ensino. Rev. Diálogo Educ, 17: 455-478, 2017. Disponível em DOI: https://dx.doi.org/http:/dx.doi.org/10.7213/1981-416X.17.052.DS07. Acesso em 10 jan de 2022.

VOLPATO, A. N; DIAS, S. R. Práticas inovadoras em metodologias ativas Florianópolis: Contexto Digital, 2017.

VYGOTSKY, L. S. (1987). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

Downloads

Publicado

2024-05-07

Como Citar

Jordao, G. M., & Silva, A. R. da. (2024). METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO ESTUDANTE . Revista De Estudos Interdisciplinares , 6(1), 01–21. https://doi.org/10.56579/rei.v6i1.936

Artigos Semelhantes

<< < 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)