MICROBIOTA PATOGÊNICA E RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS EM INDIVÍDUOS COM INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
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https://doi.org/10.56579/rei.v6i3.1032Palabras clave:
Infecções Urinárias, Bacteriúria, Resistência Microbiana a Medicamentos, Farmacorresistência BacterianaResumen
Objetivo: Avaliar a incidência de infecção do trato urinário (ITU), agentes bacterianos isolados e resistência aos antimicrobianos em uma população não hospitalizada. Métodos: Estudo transversal com dados de uroculturas de indivíduos atendidos em um laboratório clínico entre os anos de 2013 e 2022. Resultados: Foram incluídos 20.011 indivíduos que realizaram o exame no período, dos quais em 7,17% obteve-se resultado indicativo de infecção do trato urinário. Entre eles, 91,6% eram mulheres. Escherichia coli foi responsável por 78,2% das uroculturas indicativas de ITU. Outros Gram-negativos corresponderam a 12,6%. Cocos Gram-positivos infectaram o trato urinário de 9,3% dos indivíduos estudados, com destaque para Enterococcus spp. e Streptococcus saprophyticus. O perfil de resistência aos antimicrobianos, por classe de antibiótico, considerando todos os gêneros bacterianos apresentou: 80% de resistência às tetraciclinas, 40% às penicilinas, 37% aos macrolídeos, 15% aos glicopeptídeos, 12% às quinolonas, 6% às cefalosporinas, 4% aos aminoglicosídeos e 2% aos carbapenêmicos. Conclusão: Nossos achados mostram um perfil de incidência de ITU, de microbiota bacteriana e perfil de resistência aos antimicrobianos semelhante aos descritos na literatura.
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