SOBREVIVENDO AO CÁRCERE: (RE)PENSANDO NO CORPO FEMININO
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Políticas Públicas, Direito, Cárcere, Corpo femininoResumo
As mulheres quando praticam um ato ilícito são duplamente penalizadas, primeiramente pela conduta em conflito com a lei e por ferir ao ideal estereotipado da sociedade do papel de mulher, mãe, filha, esposa. Logo, o objetivo deste artigo é traçar em linha gerais o contexto em que vive o corpo feminino encarcerado e de que forma poder-se-ia (re)pensar em atitudes que os tornariam sobreviventes das mazelas e de um ambiente hostilizado. Para tanto, a metodologia proposta baseia-se em uma abordagem dedutiva e pesquisa bibliográfica com técnica de coleta em livros, artigos e periódicos. Para que se alcance o objetivo desta pesquisa, dividiu-se a pesquisa em parte. Desse modo, o trabalho se propõe a delimitar a percepção e a compreensão, inicialmente, acerca das vidas privadas de liberdade com apresentação de dados e reflexões críticas sobre o volume de corpos aprisionados. Sequencialmente, restringe-se e voltam-se os olhares para as mulheres encarceradas e suas lutas diárias face à situação na qual seus corpos se encontram decompondo. Em ato contínuo, demonstram-se as razões e a importância de ascendermos os debates sobre a figura feminina privada de liberdade, bem como em disseminar as vozes dessas mulheres para combater atrocidades e propagar um sistema digno de (con)vivência. Por fim, trata-se de medidas que possam transformar a rotina dessas mulheres em “vida” novamente, ou seja, será debatido a respeito de políticas públicas, feminismo, modelo arquitetônico e pautas sociais.