ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE MENTAL
OS DESAFIOS NA EFETIVAÇÃO DO CUIDADO
Visualizações: 152DOI:
https://doi.org/10.56579/verum.v1i1.170Palavras-chave:
Atenção Básica, Estratégia de Saúde da Família, Saúde Mental, Rede, CuidadoResumo
Pretende-se, com este artigo, desenvolver uma reflexão acerca dos desafios da efetivação do cuidado da saúde mental na atenção básica. Cuja problematização e reflexão teórico-prática inicia-se a partir da realidade de um município de pequeno porte da fronteira oeste. A metodologia utilizada é a revisão bibliográfica que ao longo do texto abordará questões relacionadas a Política Nacional de Atenção Básica, Rede de Atenção Psicossocial, os fluxos de cuidados e um relato de experiência. Não pretendemos encerrar a discussão, mas incitar para a reflexão sobre o cuidado na saúde mental, demanda que é e/ou deveria ser transversal em todas as políticas públicas presentes na rede de atendimento.
Downloads
Referências
BERLINCK, M. T.; Magtaz, A. C. & Teixeira, M. (2008). A Reforma Psiquiátrica Brasileira: perspectivas e problemas. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., 11, 21-27. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-47142008000100003&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 31 Out. 2020
BRASIL. Casa Civil. Resultados preliminares de pesquisa sobre saúde mental são divulgados. Brasília, DF, Set.2020. Disponível em: https://www.gov.br/casacivil/pt br/assuntos/noticias/2020/setembro/resultados-preliminares-de-pesquisa-sobre-saude-mental-saodivulgados . Acesso em: 09 nov. 2020
BRASIL. Ministérioda Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde Mental e atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários. Brasília: MS; 2003. Disponível em:https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1734.pdf.Acesso em: nov. 2020
BRASIL. Ministério da Saúde. Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental no Brasil -Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos Depois de Caracas.
VERUM, v. 1, n. 1, jan-abr. 2021 –ISSN -2763-9665Brasília, 07 a 10 de novembro de 2005. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf. Acesso em: 29.Out.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
CAETANO, S.; DAIN, S. O Programa de saúdeda família e a reestruturação da atenção básica à saúde nos grandes centros urbanos: velhos problemas, novos desafios. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1. 2002, p. 11-21. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-73312002000100002&script=sci_abstract&tlng=pt . Acesso em: 28 Out.2020.
CAMPOS, G.W.S; Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad Saúde Pública. 2007;23(2):399-407. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2007000200016&script=sci_arttext. Acesso em: 08 Nov 2020.
CAVALCANTE, C.M, Pinto DM, Carvalho AZT, Jorge MSB, Freitas CHA. Desafios do cuidado em saúde mental na estratégia saúde da família. Rev Brasileira em Promoção da Saúde 2011; 24(2):102-108.
CAVALCANTI, P.C. set al. Quais são os desafios para a qualificação da Atenção Básica na Visão dos Gestores Municipais? Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 39, n. 105, p. 323-336, jun. 2015. Acesso em: 30 Out.2020.
DOBIES, D.V; Fioroni, L.N. A assistência em saúde mental no município de São Carlos/SP: Considerações sobre a história e a atualidade. Interface-Comunic., Saúde, Educ., p. 285-299.São Paulo, 2010.
DUARTE. M. Q. et al. COVID-19 e os impactos na saúde mental: uma amostra do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciênc. saúde coletivavol.25 no.9 Rio de Janeiro Sept. 2020 Epub Aug28, 2020
FERREIRA, T.P.S, Sampaio J, Souza ACN, Oliveira DL, Gomes LB. Care production in Mental Health: the challenges beyond institutional walls. Interface (Botucatu). 2017; 21(61):373-84.
FIGUEIREDOMD, Campos R.O. Saúde Mental e Atenção Básica à Saúde: o Apoio Matricial na construção de uma rede multicêntrica. Saúde Debate2009; 32(79):143-149.
JUNQUEIRA, L. A. P. (2004). Descentralização, intersetorialidade e rede na gestão da cidade.Organizações &Amp; Sociedade,11.Recuperado de //periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/12639Acesso em: 29 Out. 2020.
LAUERMANN,J.D; Borges, Z.N. Saúde mental e hospitalização: qual a percepção dos profissionais da saúde?. Revista de Psicologia da UNESP, p. 11-20, Jun.2014.Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/revpsico/v13n1/a02.pdf . Acesso em: 01 Nov.2020.
LOBOSQUE, A.M. (2011). Debatendo alguns desafios da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 16 (12),4590-4602. LYRA, M.A.A. Desafios da Saúde Mental na Atenção Básica. Cadernos IPUB, Rio de Janeiro, v.13, n.24, p.57-66, mar-abr 2007
MALTA, D.C. (2001). Buscando novas modelagens em saúde: Projeto Vida e do Acolhimento para mudança do processo de trabalho na rede pública de Belo Horizonte, 1993-1996. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. (Doutorado). Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/313169. Acesso em: 25 out. 2020
MEDEIROS, S. M. & Guimarães, J. (2002). Cidadania e saúde mental no Brasil: contribuição ao debate. Ciênc. Saúde Colet., 7, 571-579.
MUCCI, Samantha et al .Saúde mental nas práticas em saúde: a experiência do PROLIG.Psicol. cienc. prof.,Brasília, v. 28,n. 3,p. 646-659,set.2008 .
NOAL, D.S et.al.Recomendações e orientações em saúde mental e atenção psicossocial na COVID19-Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020. 342p
ONOCKO, D; R.T. & Furtado, J.P. Entre a saúde coletiva e a saúde mental: um instrumental metodológico para avaliação da rede de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública, 22 (5),1053-1062. Organização Mundial da Saúde (OMS). Cuidados Inovadores para Condições Crônicas: componentes estruturais de ação-relatório mundial. Brasília: OMS, 2003
PAGNO, Marina. Ministério da Saúde divulga resultados preliminares de pesquisa sobre saúde mental na pandemia.Brasília, DF, out. 2020.
PAULON, Simone; NEVES, Rosane. Saúde mental na atenção básica: a territorialização do cuidado. Porto alegre: Sulina, 2013. 151 p
ROTELLI, F. A instituição inventada. In: NicácioF, organizadora. Desinstitucionalização. São Paulo: Hucitec; 1990.
SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania possível. Belo Horizonte: Te Cora. 1999.
SCHNEIDER, A.R.A construção da rede de saúde mental de um município do sul do Brasil. Barbarói. Santa Cruz do Sul, 28.2008
SPADINI, L. S. & Souza, M. C. B. de M. (2006). A doença mental sob o olhar de pacientes e familiares. Rev. Esc. Enferm. USP, 40, 123-127. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342006000100018&script=sci_abstract&tlng=pt . Acesso em: 30 Out. 2020.
SPADINI, L. S. & Souza, M. C. B. de M. (2006). A doença mental sob o olhar de pacientes e familiares. Rev. Esc. Enferm. USP, 40, 123-127.
VALENTIN C.P.B, Jucá VJ, Nunes M. Ações de saúde mental no Programa Saúde da Família: confluências e dissonâncias das práticas com os princípios das reformas psiquiátrica e sanitária. Cad Saúde Pública. 2007; 23(10):2375-84.
