O IMPACTO DA GESTÃO NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL DE AGENTES DE ENDEMIAS DE ITAQUI/RS

Visualizações: 451

Autores

  • Daiane de Silva Unipampa

Palavras-chave:

gestão publica, saude do trabalhador, agentes de endemias, politicas de saude publica

Resumo

A satisfação ou a insatisfação com o trabalho incorre em consequências que podem ser fonte de alegria e bem-estar ou acarretar prejuízos à saúde do trabalhador e à qualidade do serviço prestado. O presente estudo tem como objetivo levantar os aspectos do impacto da gestão pública na saúde e nas condições de trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs). Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve, como cenário de estudo, doze dos catorze ACEs do quadro fixo lotados na Vigilância Sanitária do município de Itaqui, Rio Grande do Sul. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário com perguntas, baseado na escala Likert, que permite avaliar o nível de satisfação dos entrevistados. Os resultados da pesquisa demonstraram altos níveis de insatisfação no trabalho por parte desses profissionais. Pôde-se perceber, ainda, que os maiores índices de insatisfação, são relacionados ao gestor de topo, a falta de equipamentos de proteção e a falta de preocupação com a prevenção da saúde desses trabalhadores, somados à baixa qualidade de condições de trabalho, além de desmotivá-los, causam elevado desgaste emocional prejudicando o pleno desempenhar de suas atividades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BENDASSOLI, P. F. Mal-estar no trabalho: do sofrimento ao poder de agir. Revista Mal-estar e Subjetividade, Fortaleza, v. X, p.63-98, mar. 2011.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras –NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 1978. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR7.pdf >. Acessado em 10/08/2020.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde, & Ministério da Saúde. Resolução nº 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Bioética, 1996

BRASIL. Ministério da Justiça. Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas (OBID) 2013. Disponível em: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php. Acessado em: 13/09/2020

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Instrução Normativa N°003 de 17 de julho de 2000. Disponível em: . Acessado em: 05/09/2020.

CANDIDO, A. S., & FERREIRA, R. J. Riscos à Saúde e à Segurança no Trabalho do Agente de Combate as Endemias do Município de Campos Sales, Ceará, Brasil. Ensaios e Ciência: C. Biológicas, Agrárias e da Saúde, 21(1), 52-57. 2017.

CAZOLA, L. H. D. O. et al. Incorporação das atividades de controle da dengue pelo agente comunitário de saúde. Revista de Saúde Pública, v. 48, p. 113-122. ISSN 0034-8910. 2014.

CHIAVENATO, I. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: Como incrementar talentos na empresa. São Paulo: Manole, 2010.

CLOT, Y. Trabalho e poder de agir. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira e Marlene Machado Zica Vianna. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.

COSTA, L. S.; SANTOS, Marta. Fatores psicossociais de risco no trabalho: lições aprendidas e novos caminhos. International Journal on Working Conditions, n. 5, p.39-58, June 2013.

DIAS, L. E., & MARCOLINO, J. D. S. Conhecimento sobre riscos ocupacionais pela exposição a inseticidas em agentes comunitários de endemias de municípios do noroeste do paraná, brasil.Revista Uningá, 47(2). 2018

FERREIRA, H. M. G. Conflito Interpessoal em equipes de trabalho: O papel do líder como gerente das emoções do grupo. Cadernos UniFOA, 5(13), 67-75. 2017

GUIDA, H. F. S.; SOUZA, K. R.; SANTOS, M. B. M.; SILVA, S. M. C.; SILVA, V. P. As relações entre saúde e trabalho dos agentes de combates a endemias FUNASA. Saúde e Sociedade, São Paulo, v.21, n.4, p.858-870, 2012.

HIRIGOYEN, Marie France. Assédio moral – A Violência Perversa no Cotidiano – Tradução de Maria Helena Kühner. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil p. 65. 2015.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Disponível em: <http://www.cidades.ibge. gov.br/>. Acessado em: 10/09/2020.

MACIEL, M. D. P. G. D., SANTANA, F. L., MARTINS, C. M. A., COSTA, W. T., FERNANDES, L. D. S., & LIMA, J. S. D. . Uso de medicamentos psicoativos entre profissionais de saúde. Rev. enferm. UFPE on line, 11(supl. 7), 2881-2887.2017.

MATOS, GERALDINA DA COSTA RIBEIRO. "Trabalho e saúde: a perspectiva dos agentes de combate a endemias de Belo Horizonte." Rev vida e saúde 2017.

MONTEIRO, J. K., & CARLOTTO, M. S. Preditores da Síndrome de Burnout em Trabalhadores da Saúde no Contexto Hospitalar. Interação em Psicologia, 18(3). 2016.

NOBRE, L. C. C Orientações técnicas e atenção à saúde do trabalhador. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador, Salvador: CESAT / DIVISA / DIVEP / DAB / SAIS / CIAVE, 2012.

PINOCHET, L. H. C., & GALVÃO, C. R. Aspectos humanos na gestão hospitalar. O mundo da saúde, 34(4), 498-507.2010.

ROSSETI, C. C.; ARAÚJO, J. N. G. Resistência e criatividade: trabalho dos médicos do Programa Saúde da Família. Trabalho En Cena, v.1, n.1, p.117-131, janeiro a junho, 2016.

SEVCENKO, N. A revolta da vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisas em atividades físicas. São Paulo: Manole, 2002.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. (OMS) Novo manual para planejamento de contingência de surto de dengue 2018. Disponível em: http://www.who.int/denguecontrol/en/ Acessado em 05/08/2020

Downloads

Publicado

2021-09-03

Como Citar

Silva, D. de. (2021). O IMPACTO DA GESTÃO NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL DE AGENTES DE ENDEMIAS DE ITAQUI/RS. Revista De Estudos Interdisciplinares , 3(3), 37–51. Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/article/view/87

Artigos Semelhantes

<< < 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.