O PATRIMÔNIO IMATERIAL COMO FERRAMENTA DE FOMENTO DE EDUCAÇÃO, NA ZONA FRONTEIRIÇA

UM OLHAR SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS E CULTURAIS E SUAS LEGITIMAÇÕES CONSTITUCIONAIS

Visualizações: 95

Autores

  • Eva Terezinha Ferreira Jornada Universidade Federal do Pampa
  • Muriel Pinto Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.56579/rei.v1i2.14

Palavras-chave:

Patrimônio imaterial, políticas públicas; educação; cultura; interculturalidade.

Resumo

Este artigo tem como tema: A valoração do Patrimônio Imaterial de integração fronteiriça. Tem por objeto de estudo as Políticas Públicas Culturais e Educacionais / Resgate de memórias linguísticas fronteiriças. Cujo objetivo é pontuar os direitos patrimoniais para disseminar a importância dos bens culturais imateriais, a fim de valorizá-los como patrimônio imaterial, nas diferentes modalidades de ensino, da Educação Básica. Cujo propósito é incentivar a produção oral, textual e cultural dos discentes como uma possiblidade de valorizar às questões de patrimônio imaterial, produzido pelos sujeitos que vivem em São Borja. Município que faz parte da mesorregião Metade Sul, no oeste do Rio Grande do Sul, municipalidade vizinha de Santo Tomé, Argentina. Alimenta-se a ideia de pertencimento e promoção de uma cultura de respeito à diversidade linguística com viés a interculturalidade. Como resultado, elenca-se o porquê da pontuação da média abaixo da esperada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), na área de linguagens, no ano de 2017. Utilizar-se-á a metodologia da pesquisa bibliográfica, quantitativa e qualitativa. Assim, primeiramente, verifica-se que esse problema é causado pelo fracasso escolar, uma vez que são os alunos das escolas municipais e estaduais, principalmente são-borjense, que estão sendo afetados pelo problema. Mas isso pelo menos pode ser mitigado. Justifica-se a relevância da necessidade de enfatizar que a educação e a cultura são ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento da zona fronteiriças. Será realizado através de uma investigação descritiva, utilizando a metodologia indutiva através do método de abordagem argumentativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eva Terezinha Ferreira Jornada, Universidade Federal do Pampa

Professora efetiva tanto da rede municipal quanto estadual. Graduada em Letras, Habilitação: Língua Portuguesa e Espanhol, pela URCAMP, campusSão Borja. Especialista em Imagem, História e Memória das Missões: Educação Patrimonial, pela UNIPAMPA, campus São Borja; Especialista em Alfabetização e Letramento, pela UNINTER, polo São Borja; Mestranda em PolíticasPúblicaspela UNIPAMPA, campus São Borja. Pesquisa sobre A Valorização do Patrimônio Imaterial de Integração Fronteiriça: Políticas PúblicasCulturais e Educacionais: Resgate de Memórias Linguísticas da zona fronteiriça.

Muriel Pinto, Universidade Federal do Pampa

Doutor em Geografia pela UFRGS (2015). Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul RS (UNISC). Licenciado em Geografia pela (URI) Universidade Regional Integrada do AltoUruguai e das Missões -Campus Santo Ângelo/RS (2007).

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Editora do Senado, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. PCN: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997.

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. 10. Ed. São Paulo: Scipione, 2012.

CALVET, L. J. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002.

____________. As políticas linguísticas. São Paulo: Parábola: IPOL, 2007.

CHOAY, F. (2001). A alegoria do patrimônio . São Paulo: Estação Liberdade: UNESP.

CORDIOLLI, Marcos Antonio. Sistemas de Ensino e Políticas Educacionais no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2011.

__________Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Patrimônio Cultural Imaterial: para saber mais. Brasília, DF: IPHAN, 2007.

GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do ensino de língua portuguesa. Curitiba: Intersaberes, 2015.

________IEPÉ. Patrimônio Cultural Imaterial e povos indígenas, 2006.

_________ Lei n.10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 JAN.2001.

_________ Lei n.11.114, de 16 de maio de 2005. Altera os arts 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do Ensino Fundamental aos seis anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 DEZ.2003.

_________ Lei n.11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts 29, 30, 32 e 87 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 DE FEV.

MELO, Alessandro de. Fundamentos socioculturais da educação. Curitiba: Intersaberes, 2012.

MORELLO,Rosâng; OLIVEIRA, Gilvan Müller de.Uma política patrimonial e de registro para as línguas brasileiras. Patrimônio - Revista eletrônica do IPHAN, Campinas, n. 6, jan./fev. 2007. Disponível em: http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia. php?id=211. Acesso em: 20 DE OUTUBRO DE 2019.

NARVAJA DE ARNOUX, Elvira. Política linguística: los contextos de la disciplina.

OLIVEIRA, Maxwell Ferreira. Metodologia Científica: um manual para a realização de pesquisas de administração. 2011. 72f. Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2011.

Revista Políticas Linguísticas para América Latina. Actas del Congreso Internacional, 1997, Buenos Aires: Universidad de Buenos Aires, p. 13-24, 1999.

______. Política Linguística no Mercosul: a questão da integração científica e cultural. In: Percursos da memória: construção do imaginário nacional. LEMOS, M.T.T.B. & BAHIA, L.H. Rio de Janeiro: Uerj, NUSEG, 2000.

SANT’ANNA, Marcia. A face imaterial do patrimônio cultural os novos instrumentos de reconhecimento e valorização in: ABREU, Regina; CHAGAS, Mario(orgs). Memória e patrimônio: ensaio-contemporãneos: Rj. PPS, a, 2003.

SECCI, Leonardo. Análise de Políticas Públicas: Diagnóstico de problemas, recomendações de soluções. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

WALSH, C.; GARCÍA, J. El pensar del emergente movimiento afroecuatoriano. Reflexiones (des)de un proceso. In: MATO, D. (Org.). Estudios y otras prácticas intelectuales latinoamericanas en cultura y poder. Caracas: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales y Universidad central de Venezuela, 2002. p. 317-326.

______. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial- reflexiones latinoamericanas. Quito: Abya-Yala, 2005. ______. Interculturalidad y colonialidad del poder: un pensamiento y posicionamiento otro desde la ‘diferencia colonial. In: WALSH, C. et al. Interculturalidad, descolonización del estado e del conocimiento. Buenos Aires: Signo, 2006. p. 21-70. Revista:

Downloads

Publicado

2021-05-20

Como Citar

Terezinha Ferreira Jornada, E. ., & Pinto, M. . (2021). O PATRIMÔNIO IMATERIAL COMO FERRAMENTA DE FOMENTO DE EDUCAÇÃO, NA ZONA FRONTEIRIÇA: UM OLHAR SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS E CULTURAIS E SUAS LEGITIMAÇÕES CONSTITUCIONAIS. Revista De Estudos Interdisciplinares , 1(2), 85–108. https://doi.org/10.56579/rei.v1i2.14

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)