A GRIPE ESPANHOLA DE 1918 NO MUNICÍPIO DE LAGOA VERMELHA (RS)

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Autores

  • Cláudio Júnior Damin Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.56579/rihga.v2i2.1162

Palavras-chave:

Pandemia de 1918, História Local, Lagoa Vermelha

Resumo

O artigo aborda aspectos da gripe espanhola de 1918 no município de Lagoa Vermelha, localizado na região Nordeste do Rio Grande do Sul. Busca-se encontrar, através desse estudo de caso e nas fontes disponíveis, elementos que contribuam para uma melhor compreensão da dinâmica da pandemia em um município rural, desigual socialmente e afastado dos grandes centros urbanos e das estruturas hospitalares. Para cumprir o objetivo proposto é utilizada a metodologia qualitativa a partir de pesquisa bibliográfica e documental com análise de correspondências, reportagens de jornais e relatórios governamentais. O artigo conclui que a pandemia atingiu boa parte da população lagoense, provocando sofrimentos e óbitos, alguns deles identificados por serem cidadãos de prestígio entre a elite local. Houve, ainda, uma perturbação da rotina da cidade com, por exemplo, os cultos religiosos sendo suspensos por algumas semanas. Como os médicos também foram atingidos pela pandemia, caindo doentes em seus leitos, os enfermos tratavam-se sem assistência profissional.

Biografia do Autor

Cláudio Júnior Damin, Universidade Federal do Pampa

Professor adjunto da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus São Borja. Mestre e doutor em Ciência Política pela UFRGS, atua no bacharelado em Ciências Sociais Ciência Política da UNIPAMPA e no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UNIPAMPA (mestrado profissional). Tem concentrado sua trajetória como pesquisador em temas como os poderes de guerra nos Estados Unidos, neoconservadorismo, poderes emergenciais em democracias, estado de exceção, políticas públicas, Estado Islâmico, Iraque e eleições.

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Publicado

2024-09-08

Como Citar

Damin, C. J. (2024). A GRIPE ESPANHOLA DE 1918 NO MUNICÍPIO DE LAGOA VERMELHA (RS). REVISTA CAMINHOS DO PAMPA: REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE ALEGRETE, 2(2), 01–11. https://doi.org/10.56579/rihga.v2i2.1162

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