LUTA PELA LIBERTAÇÃO COLONIAL E GUERRA CIVIL EM ANGOLA
ANTAGONISMO E NACIONALISMO REVISITADOS
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https://doi.org/10.56579/rihga.v2i2.1517Palavras-chave:
Angola, MPLA, Libertação Colonial, Nacionalismo, Guerra Civil, AntagonismoResumo
As trajetórias das nações-estado se vinculam ao processo histórico de formação da consciência nacional em um território. Como tema, nacionalismo é pertencimento a uma comunidade imaginada. Na África, os movimentos de luta pela libertação colonial foram mais recentes. Aconteceram sob o signo da Guerra-Fria, onde o histórico-cultural comum dos povos locais serviu como articulador do nacionalismo contra o colonizador. No entanto, isso não foi suficiente para superar divergências étnico-políticas locais que se reproduziram em antagonismos políticos que se estenderam para além da independência. Esse foi o caso de Angola, nação-estado de língua portuguesa mais importante do continente africano. A pesquisa foca na constituição nacionalismo como elemento promotor da nação-estado de Angola. Nela é feita uma análise do processo histórico de formação nacional desde o período pré-colonial no século XIII, passando pela libertação de Portugal em 1974, chegando à pacificação da nação após anos de guerra civil já no século XXI. Conclui que a pacificação angolana não resultou ainda nos avanços socioeconômicos necessários ao país e, tampouco, possibilitou a formação de uma sociedade civil e a institucionalidade do regime democrático. O que permaneceu foi a ideia de nação sob a hegemonia dos governos do MPLA mediante o domínio que exerce sobre as outras forças políticas internas.
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