FACÇÕES CRIMINOSAS NO BRASIL
(IN)DEFINIÇÕES E (DES)ACERTOS
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https://doi.org/10.56579/rihga.v3i1.1663Palavras-chave:
Sociologia Criminal, Facções Criminosas, Criminalidade, Segurança Pública, Políticas PúblicasResumo
O presente artigo tem como pressuposto teórico a pesquisa de mestrado intitulada “PAZ, JUSTIÇA, LIBERDADE, IGUALDADE E UNIÃO? Um estudo sobre as condições de surgimento e as manifestações de ‘facções criminosas’ na cidade de Teresina/PI” (PPGS/UFPI – 2021), de autoria do segundo autor sob a orientação do primeiro, bem como suporte prático na atividade policial realizada pelo segundo autor por mais de duas décadas, voltada, notadamente, às investigações sobre crime organizado. Neste texto, os autores pretendem enfatizar a complexidade do fenômeno das facções criminosas e como tal fenômeno tem sido reduzido a uma questão puramente policial pelos gestores públicos. Na tentativa de dar um passo a mais na compreensão do tema, buscou-se fazer reflexões sobre como as indefinições e desacertos na abordagem do fenômeno impactam nas políticas de segurança pública em suas tentativas de conter a violência e a criminalidade. Defendeu-se que o discurso de “combate às organizações criminosas” precisa ser aprimorado, no sentido de que o Estado deve lançar mão de políticas sociais como prevenção primária, que possibilitem afastar da criminalidade os grupos mais vulneráveis e que valorizem a cidadania e os direitos humanos. Daí a importância de outras instituições sociais, formais e informais, na prevenção de toda forma de violência contra o indivíduo e a sociedade.
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