A EPISTEMOLOGIA FEMINISTA NEGRA
UMA ABORDAGEM INTERSECCIONAL DOS MARCADORES DA OPRESSÃO EM CONTRAPOSIÇÃO AO FEMINISMO HEGEMÔNICO
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Feminismo Negro, Interseccionalidade, Marcadores de Opressão.Resumo
A Epistemologia Feminista Negra estruturou sua teoria na categoria da Interseccionalidade, a partir da
Articulação dos Marcadores da Opressão, que perpassam os corpos racializados das mulheres negras. De igual
modo, o Feminismo Negro questiona as categorias da Mulher Universal e Opressão Comum, constructo do
Feminismo Hegemônico Ocidental. o presente artigo tem por objetivo geral analisar o feminismo negro na
perspectiva da Interseccionalidade e das opressões múltiplas em detrimento ao Feminismo Hegemônico que
estruturou a teoria e práxis feminista. Quanto a abordagem metodológica, o estudo é oriundo de pesquisa
Qualitativa, do tipo Bibliográfica no tocante aos procedimentos adotados para coleta de dados, haja vista que, foi
elaborado com bases em obras, livros, artigos e textos acadêmicos das autoras negras acima citadas. Quanto aos
objetivos, a pesquisa é do tipo Explicativa, ao passo que se propõe a identificar os fatores que determinam a
Interseccionalidade como uma perspectiva teórico metodológica em contraposição ao Feminismo Hegemônico. A
Interseccionalidade, como principal abordagem teórica inaugurada pelo Feminismo Negro, pode ser conceituada
como a articulação ou interação entre identidades sociais e marcadores de opressão e subjugação, quais sejam:
Gênero, Raça/etnia, Classe, Sexualidade etc. e que estão intrinsecamente ligadas as relações sociais e de interação
entre os indivíduos.