EDUCANDO PARA A IGUALDADE
COMBATENDO A CIGANOFOBIA NO ESTADO DA BAHIA
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Direitos Humanos; Ciganofobia; Anticiganismo; Racismo; Educação.Resumo
Neste artigo, cujo lócus é o estado da Bahia, no período dos últimos anos, estuda-se casos relatados em sites jornalísticos, de extrema violência cometida contra pessoas da comunidade cigana fixada em diversos municípios, culminando em execuções de vários homens jovens, em uma caçada humana a seus membros, dentre outras violações graves de inúmeros direitos. Objetivou-se observar o racismo estrutural e o racismo institucional da Polícia Militar por trás destas violações de direitos, voltado à esta população, o chamado anticiganismo e, seu extremo, a ciganofobia. Assim, a partir desta análise, refletir sobre alternativas capazes de evitar novas violações de Direitos Humanos, seja através da Educação em Direitos Humanos, seja em campanhas públicas educativas antirracistas para com o povo cigano, somadas e acompanhadas de outras ações governamentais. Acredita-se que, assim como o racismo foi incutido ou prendido, o antirracismo e a aceitação da igualdade também podem ser ensinados. É premente a ação através de medidas de combate às violações dos direitos fundamentais e dos Direitos Humanos dessa população tradicional, visando a promoção da justiça social e da paz na região em grande contingente ciganos estabeleceu residência. Foi escolhida a abordagem qualitativa, documental e bibliográfica, com aporte de historiadores, do jurista Almeida (2019), bem como de reportagens de sites de notícias, respaldando-se na legislação brasileira e na Declaração Internacional de Direitos Humanos vigente.