O DISCURSO MEDICALIZANTE NO COTIDIANO ESCOLAR
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https://doi.org/10.56579/sedh.v2i1.1236Palavras-chave:
Medicalização, Discurso, Patologização, Sofrimento psíquicoResumo
O trabalho a seguir investigou as concepções das professoras das séries iniciais, a respeito do fenômeno da Medicalização do fracasso escolar, a partir de um estudo de arcabouço metodológico qualitativo, que utilizou-se de entrevistas semiestruturadas. O lastro teórico foi o da psicanálise Freud-lacaniana em articulação a uma discussão política da Educação trazendo reflexões sobre a dimensão sociopolítica do sofrimento e das inflexões que atravessa o Sujeito na Escola. Analisamos os dados a partir da perspectiva análise do discurso que nos possibilita um Sujeito que “não tem controle sobre o mundo, que o sujeito é ideológico o tempo todo, que o sujeito tem uma parte inconsciente, que tem certa posição nas relações de produção” (GOMES, 2018, p. 617). A Medicalização e da Patologização das doenças-do-não-aprender e das doenças-do-não-se-comportar, ocorre a partir do pensamento neoliberal, que gere a produção do Sofrimento Psíquico.