PESSOAS TRANSEXUAIS E TRAVESTIS E O MERCADO DE TRABALHO

DA EXCLUSÃO SOCIAL ÀS PRÁTICAS DE INCLUSÃO TRABALHISTA

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Autores

  • Esther Da Silva Universidade Estadual Da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.56579/sedh.v2i1.1116

Palavras-chave:

Transgênero, Empregabilidade, Preconceito, Diversidade, Exclusão

Resumo

O preconceito e falta de inclusão em relação às pessoas transexuais é muito recorrente e explícito no Brasil. Na lista de países com práticas violentas e de índice de mortalidade em relação às pessoas transexuais e travestis, o país se apresenta como o 14° que tem elevado, sobremaneira, os números de mortes em relação a estas pessoas. As dificuldades que elas atravessam se inicia desde a infância e culmina na vida adulta, provocando diversos tipos de práticas de violência, entre as quais o destaque para o bullying dentro/fora da escola. Isto também reflete no mercado de trabalho, devido às dificuldades de emprego onde se observa a falta de respeito à alteridade e dignidade destas pessoas. Este artigo, tem como objetivo refletir sobre a dificuldade de empregabilidade para pessoas transexuais e travestis no mercado de trabalho da cidade de Pocinhos –PB e os desafios de pessoas transexuais e travestis na localidade para acessibilidade trabalhista. Nossa proposta é mostrar que diante das ações violentas que cotidianamente afloram em relação a este segmento social, isso se relaciona  diretamente na inserção e seguridade trabalhista, mediante a exclusão gerada em função da discriminação e preconceito. Nossa abordagem metodológica está ancorada numa pesquisa bibliográfica e exploratória onde buscamos pesquisar junto ao empresariado da cidade de Pocinhos sobre o contrato de trabalho de pessoas transexuais e travestis em seus estabelecimentos. Os resultados mostram que não há pessoa transexual no comércio local e que apenas duas pessoas contratariam alguém transexual, os demais disseram que não contratariam, pois não queriam afastar a clientela. Este tipo de discurso inviabiliza o acesso ao mundo do trabalho e suas seguridades. Diante do que foi citado, é possível concluir que o preconceito dessas pessoas no mercado de trabalho é algo muito visível e que necessita ser combatido. Consideramos a partir da pesquisa realizada e das reflexões elaboradas que é necessário não apenas o combate a este tipo de prática de exclusão que fere a dignidade humana, mas que sejam elaboradas e efetivadas legislações que possam da seguridade com atitudes respeitosas para as pessoas transexuais e travestis.

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Publicado

2024-02-23

Como Citar

Da Silva, E. (2024). PESSOAS TRANSEXUAIS E TRAVESTIS E O MERCADO DE TRABALHO: DA EXCLUSÃO SOCIAL ÀS PRÁTICAS DE INCLUSÃO TRABALHISTA. ANAIS DO SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS, 2(1), 01–01. https://doi.org/10.56579/sedh.v2i1.1116

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