“UM CORPO TODO”
LUÍSA MARILAC E A CORPOREIDADE DE SUAS NARRATIVAS DE SOBREVIVÊNCIA QUEER
Visualizações: 84DOI:
https://doi.org/10.56579/sedh.v2i1.1129Palavras-chave:
Corpo, Corporeidade, Travesti, Vida QueerResumo
Este artigo apresenta uma análise teórico metodológica a partir de narrativas de situações de discriminação, preconceito e violência presentes na biografia “Eu Travesti” (MARILAC; QUEIROZ, 2019), e em relatos midiáticos da travesti Luísa Marilac, a partir dos campos teóricos dos estudos de gênero e de sexualidade, sob uma perspectiva pós-estruturalista. Entendendo corpo, como um produto social, cultural, histórico e questionando a ideia de separação entre corpo-natureza e o corpo-cultural (LOURO, 2000), e operando a partir da lógica da corporeidade (FREITAS, 1996) são problematizados os processos de naturalização do preconceito, transfobia, violências, e as estratégias de sobrevivência da vida queer (CORNEJO, 2015).