Populações LGBTI na academia

reflexões sobre as universidades públicas brasileiras e sua relação com a precariedade

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Autores/as

  • Carolina Langnor

Palabras clave:

academia, universidade, LGBTI

Resumen

Se em um passado recente uma certa ideia de elite normativa reclamava para si a universidade pública brasileira como o seu espaço exclusivo de erudição, hoje as ideias de expansão e de democratização do ensino superior propõem contestar tal concepção. Não por acaso, grupos reacionários têm buscado a partir do pânico moral fortalecer no debate público ideais normativos para o ensino superior, reiterando sistemas discriminatórios contra as populações LGBTI – lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo. Para essas agendas políticas, o simples argumento de que as universidades públicas possam ser espaços de reconhecimento e acolhimento dessas populações seria um evidente indicativo de que o ensino superior brasileiro estaria
experimentando um colapso moral e institucional, trazendo ônus às famílias brasileiras e aos cofres públicos – ao “homem de bem”.

Biografía del autor/a

Carolina Langnor

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná. Pesquisadora do LABIN – Laboratório de Investigação em Gênero, Corpo e Subjetividade na Educação.

Publicado

2021-07-27

Cómo citar

Langnor, C. (2021). Populações LGBTI na academia: reflexões sobre as universidades públicas brasileiras e sua relação com a precariedade. COR LGBTQIA+, 1(1), 101–106. Recuperado a partir de https://revistas.ceeinter.com.br/CORLGBTI/article/view/495

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