LEVANTE DE 1924 EM ALEGRETE

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Autores

  • Vânia Mara Pereira Machado Faculdades Integradas do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.56579/rihga.v1i1.787

Palavras-chave:

Levante de 1924, Memórias, Alegrete

Resumo

Este trabalho busca identificar as memórias narradas pelos principais líderes do levante civil- militar, ocorrido em Alegrete, em 1924, no local denominado Guaçu-Boi, pois eles são testemunhas oculares dos fatos ocorridos. Assim, pretende-se revelar como cada um deles viu a sua participação no conflito. Será considerada a visão dos tenentes Juarez Távora e João Alberto Lins e Barros, do caudilho libertador Honório Lemes (Leão do Caverá) e, do lado das forças legalistas, do General Flores da Cunha, além do Cel. Claudino Nunes Pereira da Brigada Militar. A fundamentação se dará por meio de fontes históricas: jornais da época, cartas, telegramas, discursos e as memórias narradas pelos próprios participantes do levante militar. O estudo encontra-se dividido em duas partes, sendo a primeira referente à análise do contexto histórico da República Velha no Brasil e no Rio Grande do Sul (1889-1930), ao papel do exército na República Velha e sua especificidade nesse estado, bem como à crise da República Oligárquica. A segunda parte analisa os movimentos revolucionários ocorridos no Rio Grande do Sul em 1923 e em 1924, sendo que o de 1923 levará a compreender os motivos pelos quais os líderes do lado libertador se uniram aos tenentes no movimento de 1924, porém o recorte temático será dado ao movimento civil-militar de 1924, em Alegrete, que marca o início da grande marcha pelo Brasil que ficou conhecida como Coluna Prestes. As considerações finais buscam nos discursos e nas práticas revolucionárias do levante militar de 1924, em Alegrete, RS, a influência dos ideais positivistas tanto do lado legalista quanto dos militares rebelados.

Biografia do Autor

Vânia Mara Pereira Machado , Faculdades Integradas do Brasil

Este trabalho busca identificar as memórias narradas pelos principais líderes do levante civil- militar, ocorrido em Alegrete, em 1924, no local denominado Guaçu-Boi, pois eles são testemunhas oculares dos fatos ocorridos. Assim, pretende-se revelar como cada um deles viu a sua participação no conflito. Será considerada a visão dos tenentes Juarez Távora e João Alberto Lins e Barros, do caudilho libertador Honório Lemes (Leão do Caverá) e, do lado das forças legalistas, do General Flores da Cunha, além do Cel. Claudino Nunes Pereira da Brigada Militar. A fundamentação se dará por meio de fontes históricas: jornais da época, cartas, telegramas, discursos e as memórias narradas pelos próprios participantes do levante militar. O estudo encontra-se dividido em duas partes, sendo a primeira referente à análise do contexto histórico da República Velha no Brasil e no Rio Grande do Sul (1889-1930), ao papel do exército na República Velha e sua especificidade nesse estado, bem como à crise da República Oligárquica. A segunda parte analisa os movimentos revolucionários ocorridos no Rio Grande do Sul em 1923 e em 1924, sendo que o de 1923 levará a compreender os motivos pelos quais os líderes do lado libertador se uniram aos tenentes no movimento de 1924, porém o recorte temático será dado ao movimento civil-militar de 1924, em Alegrete, que marca o início da grande marcha pelo Brasil que ficou conhecida como Coluna Prestes. As considerações finais buscam nos discursos e nas práticas revolucionárias do levante militar de 1924, em Alegrete, RS, a influência dos ideais positivistas tanto do lado legalista quanto dos militares rebelados.

Referências

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INSTITUIÇÃO CONSULTADA

Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul – Revoluções de 1923 a 1924, Diversos.

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Publicado

2023-08-27

Como Citar

Mara Pereira Machado , V. (2023). LEVANTE DE 1924 EM ALEGRETE . REVISTA CAMINHOS DO PAMPA: REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE ALEGRETE, 1(1), 108–124. https://doi.org/10.56579/rihga.v1i1.787

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