PREVENÇÃO DO COMPORTAMENTO AUTOLESIVO E SUICIDA NAS ESCOLAS POR MEIO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES(AS)

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Autores

  • Silvana Arantes da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Fernando Guimarães Oliveira da Silva Universidade Estadual de Maringá

Palavras-chave:

Formação continuada, Suicídio, Autolesão, LGBTI+

Resumo

Este texto é um desdobramento crítico e reflexivo proposto posterior à conclusão de pesquisa desenvolvida junto ao Núcleo de estudos e pesquisas em educação antirracista, em diversidades e em direitos humanos (NEPEADDH) ligado ao Programa de Pós-graduação em Educação (PGEDU), da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS, Unidade de Paranaíba). A pesquisa citada problematizou a prevenção de práticas consideradas autodestrutivas como é o caso do suicídio e da autolesão. O público-alvo da pesquisa envolveu profissionais de três áreas, sendo: educação (coordenação pedagógica); profissional de serviço de saúde mental (coordenação do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial) e profissional de serviço de proteção social (coordenação do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Estes serviços por serem responsáveis por atuarem com as demandas de estudantes LGBTI+ regularmente matriculados(as) em escolas de séries finais do Ensino Fundamental (6º ano ao 9º ano) e do Ensino Médio da rede pública estadual de ensino de um município sul-mato-grossense. Neste texto, o objetivo é problematizar a importância da formação continuada de professores(as) frente às situações de risco potencialmente capazes de levar adolescentes a condutas audestrutivas (práticas autolesivas e a tentativa suicida). Problematizar a questão por meio das experiências de estudantes LGBTI+ volta-se para o fato de que nas escolas ainda é presente a prática de LGBTI+fobia, necessitando observar ações focadas na redução de danos e sofrimentos que esse tipo de violência gera nessa fase da vida em período escolar. A abordagem de pesquisa foi de base metodológica pós-crítica em educação em razão de entender que as questões relacionadas às vulnerabilidades de estudantes na fase da adolescência demandam atenção de professores(as) e outros(as) profissionais da escola a fim de cuidar para evitar que a LGBTI+fobia se instale como uma cultura nas unidades de ensino. Diante disso, foram realizadas entrevistas e aplicação de questionário com os(as) profissionais das áreas de educação, saúde e assistência social para entender as relações e práticas de trabalho em rede para lidar com a prevenção de situações relacionadas às práticas autolesivas e comportamentos suicidas na fase da adolescência entre os 12 e 18 anos incompletos. Como resultados, tivemos várias questões a serem trazidas, como por exemplo, a falta de tratamento de aspectos relacionadas às diversidades de gênero e de sexualidades nas escolas como fatores que podem culminar nas práticas de autolesão e tentativas de suicídio. No entanto, o que mais chamou a atenção foi o fato de que os(as) profissionais, especialmente da área da educação, indicaram que as temáticas de autolesão e prevenção do suicídio só ocorrem durante o mês alusivo ao Setembro Amarelo, não tornando-se ações contínuas durante o ano letivo ou de temas voltados para a formação continuada.

Biografia do Autor

Silvana Arantes da Silva, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (PGEDU UEMS, Paranaíba). Professora da educação básica da rede municipal de ensino de Paranaíba/MS e pesquisadora do NEPEADDH. Orcid: org/0000-0002-4218-7796. silvanaarantessilva@hotmail.com

Fernando Guimarães Oliveira da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Professor do Pgedu da UEMS. Doutorado em educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Coordenador do NEPEADDH. Orcid: org/0000-0002-5428-2870. E-mail: fernando.oliveira@uems.br.

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Publicado

2024-11-12

Como Citar

Silva, S. A. da, & Silva, F. G. O. da. (2024). PREVENÇÃO DO COMPORTAMENTO AUTOLESIVO E SUICIDA NAS ESCOLAS POR MEIO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES(AS) . ANAIS DO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO, 4(1), 01–02. Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/anaisseminariodehistoriaeeducaca/article/view/1676

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