“Ideologia de gênero” e violência política

Uma confluência perversa

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Autores

Palavras-chave:

Violência Política, Gênero, Ideologia de Gênero, Linguística, Teoria Queer

Resumo

Em 2021, foi aprovada a Lei n° 14.192, que dispõe sobre o combate à violência política contra a mulher. Embora esse tema seja caro para os movimentos feministas, as circunstâncias de aprovação da Lei foram controversas e colocaram ao presente artigo a seguinte pergunta: as normativas da Lei n° 14.192/2021 garantem punição a atos de violência política praticados contra corpos trans e travestis? Nossos objetivos são verificar se há palavras que funcionam como dispositivos de exclusão do discurso da Lei, bem como verificar a compatibilidade entre esse efeito e o contexto político pós-2015. Para cumprí-los, utilizamos como referencial teórico as contribuições teórico-metodológicas da Linguística Aplicada e da Teoria Queer. Por fim, a análise do discurso da Lei demonstrou que a escolha dos termos “sexo” e “mulher” não é involuntária, mas manobra política dos grupos conservadores para institucionalizar o discurso e a moral cristãos.

Biografia do Autor

Maithê Potrich, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda em Sociologia na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Graduada em Ciências Sociais na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e graduanda em Letras na Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Desenvolve pesquisas sobre movimentos sociais e participação política. E-mail para contato: maithepotrich@gmail.com.

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Publicado

31.07.2023

Como Citar

Potrich, M. (2023). “Ideologia de gênero” e violência política: Uma confluência perversa. COR LGBTQIA+, 1(5), 10–23. Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/CORLGBTI/article/view/650

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