Entre cíclos de censura
Um paradoxo processo de activismo feminista digital em Moçambique | entrevista com Flora Simango
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Activismo digital, Censura, FeminismoResumo
a presente entrevista reflecte um recorte de tese doutoral em curso, do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas (CLLC), do Departamento de Línguas e Culturas (DLC) da Universidade de Aveiro (UA), em Portugal. O seu objectivo foi captar percepções e sentimentos de activistas feministas sobre a sua apropriação das plataformas digitais no âmbito da promoção do seu activismo em Moçambique. Neste sentido, conduzíamo-la com a feminista Flora Simango, activista e Gestora programática da Rede Mulheres Jovens Líderes de Moçambique. Importa salientar que foi uma entrevista online, através de plataforma Zoom, e decorreu no dia 19 de janeiro de 2022, tendo durado cerca de 2h (duas horas). Da análise do conteúdo resultou a compreensão de aspectos paradoxais: por um lado, o movimento apropria-se das plataformas digitais, com destaque para o Facebook, através de lives e outras formas de reuniões virtuais. Por outro, a mesma rede social é utilizada para efeitos de censura, desencorajamento e ameaças contra o movimento.