Entre cíclos de censura

Um paradoxo processo de activismo feminista digital em Moçambique | entrevista com Flora Simango

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Palavras-chave:

Activismo digital, Censura, Feminismo

Resumo

a presente entrevista reflecte um recorte de tese doutoral em curso, do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas (CLLC), do Departamento de Línguas e Culturas (DLC) da Universidade de Aveiro (UA), em Portugal. O seu objectivo foi captar percepções e sentimentos de activistas feministas sobre a sua apropriação das plataformas digitais no âmbito da promoção do seu activismo em Moçambique. Neste sentido, conduzíamo-la com a feminista Flora Simango, activista e Gestora programática da Rede Mulheres Jovens Líderes de Moçambique. Importa salientar que foi uma entrevista online, através de plataforma Zoom, e decorreu no dia 19 de janeiro de 2022, tendo durado cerca de 2h (duas horas). Da análise do conteúdo resultou a compreensão de aspectos paradoxais: por um lado, o movimento apropria-se das plataformas digitais, com destaque para o Facebook, através de lives e outras formas de reuniões virtuais. Por outro, a mesma rede social é utilizada para efeitos de censura, desencorajamento e ameaças contra o movimento.

Biografia do Autor

Maria Manuel Baptista, Universidade de Aveiro

Professora Catedrática, Universidade de Aveiro.

Hélia Bracons Carneiro, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Professora Associada, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

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Publicado

31.07.2023

Como Citar

Nhamuche, A. J., Baptista, M. M., & Carneiro, H. B. (2023). Entre cíclos de censura: Um paradoxo processo de activismo feminista digital em Moçambique | entrevista com Flora Simango. COR LGBTQIA+, 1(5), 133–141. Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/CORLGBTI/article/view/582

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