Autorretrato

ato performativo

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Autores

  • Saulo Taveira Peixoto

Palavras-chave:

fotografia, autorretrato, ato performativo

Resumo

A presente série reflete sobre o autorretrato enquanto criação que documenta e inventa uma realidade, menos como testemunho indicial e mais como construção ou ato performativo, considerando a linguagem como ação (BUTLER, 2018). Estou seguindo a noção de fotografia como performance, que tem no experimento de Hippolyte Bayard, O Afogado (1840), um de seus começos. A fotografia, segundo González Flores (2011), pode significar uma “vontade de ficção”. Esse entendimento aproxima pintura e fotografia, enxergando esta última por sua artisticidade. Desse modo, a verdade fotográfica funciona apenas pelo consenso em torno de convenções culturais como “exatidão”, “precisão”, “continuidade com o real”. Nas imagens a seguir, exploro a linguagem fotográfica para gerar torções, distorções, optando pelo preto e branco para enfatizar o não realismo.

Biografia do Autor

Saulo Taveira Peixoto

Fotógrafo e professor, com formação em História e especialização em História da Arte e Fotografia.

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Publicado

29.07.2022

Como Citar

Peixoto, S. T. (2022). Autorretrato: ato performativo. COR LGBTQIA+, 1(3), 329–336. Recuperado de https://revistas.ceeinter.com.br/CORLGBTI/article/view/541