DIAGNÓSTICO PRECOCE DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

PERCEPÇÃO DAS MÃES

Autores

Palavras-chave:

diagnóstico precoce, educação especial, percepção das mães, transtorno do espectro autista

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem sido amplamente estudado e redefinido ao longo dos anos, com impacto direto na compreensão e no diagnóstico. O diagnóstico atual é baseado em déficits na comunicação e interação social, além da presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento. A identificação precoce dos sinais é fundamental, e a família desempenha um papel essencial nesse processo. No entanto, a aceitação do diagnóstico pode ser desafiadora, exigindo adaptações na rotina e busca por atendimentos especializados. Esta pesquisa investigou as percepções maternas sobre os primeiros sinais do transtorno observados em seus filhos, bem como as mudanças na dinâmica familiar após o diagnóstico. Foram participantes 12 mães de estudantes com TEA. A análise qualitativa dos dados revelou categorias como atrasos na fala, dificuldades na interação social, comportamentos repetitivos, hipersensibilidade sensorial e seletividade alimentar. Os resultados evidenciaram que todas as mães relataram hiperfoco nos filhos e que os sinais precoces mais mencionados incluíram dificuldades na comunicação e interação social, além de comportamentos específicos como andar na ponta dos pés e evitar contato visual. Os achados reforçam a importância da disseminação de informações sobre o transtorno, do fortalecimento das redes de apoio e da ampliação de políticas públicas. Além disso, destaca-se a necessidade de novos estudos que aprofundem a compreensão das experiências familiares, contribuindo para estratégias mais eficazes de acolhimento e intervenção para crianças com o diagnóstico

Biografia do Autor

Clarissa Maria Marques Ogeda

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Campus de Marília/SP. clarissa.ogeda@unesp.br. http://lattes.cnpq.br/7023671702044489. https://orcid.org/0000-0002-2293-8388.

Maria Julia da Silva, Unesp - Faculdade de Filosofia e Ciências - Câmpus de Marília

Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Campus de Marília/SP. maria-julia.silva@unesp.br. http://lattes.cnpq.br/8661001088649335.

Nicole Viana Abreu, Unesp - Faculdade de Filosofia e Ciências - Câmpus de Marília

Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Campus de Marília/SP. nicole.v.abreu@unesp.br http://lattes.cnpq.br/7617252965254773. https://orcid.org/0009-0001-5630-0892.

Rhaiany Gomes Santana Santos, Unesp - Faculdade de Filosofia e Ciências - Câmpus de Marília

Graduanda em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Campus de Marília/SP. rhaiany.gomes@unesp.br https://lattes.cnpq.br/3703191960348019. https://orcid.org/0009-0007-3119-7116

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Publicado

2025-05-18