AULA DE CAMPO NA FORMAÇÃO BARREIRAS

POTENCIALIDADES PEDAGÓGICAS DOS ESPAÇOS NÃO-FORMAIS PARA O ENSINO DE GEOCIÊNCIAS

Autores

Palavras-chave:

Espaços Não-Formais, Aula de Campo, Ensino de Geociências, Metodologias Ativas, Formação Barreiras

Resumo

Os espaços não-formais configuram excelentes cenários para o desenvolvimento de práticas pedagógicas ativas, como as aulas de campo. Considerando as belezas do litoral sul capixaba, a Formação Barreiras de Marataízes, notadamente representada pelas falésias, constitui um ecossistema costeiro propício para o desenvolvimento de práticas investigativas e experimentais, as quais que podem contextualizar a aprendizagem de conteúdos geocientíficos. Assim, a partir de uma pesquisa de natureza aplicada, de objetivo exploratório e procedimento bibliográfico, ancorada nos pressupostos de Gil (2022), objetiva-se investigar as potencialidades pedagógicas das falésias de Marataízes para o estudo de Tópicos em Geociências sob perspectiva da educação não-formal. Os dados produzidos foram abordados qualitativamente e discutidos sob a perspectiva da análise temática. Os resultados obtidos indicam potentes contribuições pedagógicas para o estudo de Tópicos de Geociências, sobretudo quando da articulação dos conteúdos curriculares das Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química) e com a Geografia na Educação Básica. Acrescenta-se que as aulas de campo podem ampliar a compreensão dos estudantes sobre processos geológicos, geomorfológicos, ecológicos e sustentabilidade que ocorrem nesse ambiente natural, favorecendo a contextualização dos conteúdos geocientíficos e despertando o protagonismo e o pensamento crítico por meio da observação direta e da investigação in loco.

Biografia do Autor

GUILHERME RIBEIRO, IFES

Doutorando em em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática no Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Vila Velha(ES)Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática no Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Vitória (ES). Graduado em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário São Camilo - Campus Espírito Santo. Especialização Lato Sensu em Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Educação da Serra. Especialista em Gestão da Educação, com habilitação em Administração, Supervisão, Inspeção, Coordenação e Orientação Educacional pela Faculdade de Nanuque (MG). Especialização em Educação e Gestão Ambiental pela Faculdade de Tecnologia de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Especialização em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino-Americano de Sexualidade e Direitos Humanos e Instutito de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (RJ). Professor Estatutário de Ciências da Natureza na Educação Básica pela Prefeitura Municipal de Marataízes e de Biologia pela Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo. Possui experiência na docência de Ciências Naturais e Biologia na Educação Básica e no Nível Superior, além de atuar em Programas Municipais de Formação Continuada para professores da Educação Básica. Desenvolve pesquisas voltadas para Estratégias Metodológicas para o ensino de Ciências Naturais e Biologia em ambientes formais e não formais, além de promover investigações acadêmicas sobre Gênero e Sexualidade e suas interfaces na Educação Básica.

CARLOS CAMPOS, IFES

Licenciado em Ciências Sociais e Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Belo Horizonte (1988 e 1990), Especialista em Geologia do Quaternário pelo Museu Nacional da UFRJ, mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1995), Mestrado em Arqueologia pelo Museu Nacional da UFRJ, (2012), doutorado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003) e Pós-Doutorado em Educação, Ciência e Tecnologia pelo CEFET-RJ (2015). Atualmente é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, nos níveis mestrado e doutorado, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus Vila Velha. Líder do Grupo de Pesquisa DIVIPOP, que trata das relações entre a Divulgação Científica em espaços de educação não formal da perspectiva CTSA. Tem experiência no estudo dos espaços não formais, Evolução Humana, Arqueologia Histórica e Pré-Colonial, Geologia dos Ambientes Costeiros e nas disciplinas pedagógicas, desenvolvendo atualmente o projeto de pesquisa intitulado "Aulas de Campo como metodologia pedagógica no Ensino de Ciências. Desenvolveu investigação arqueológica no sítio pré-colonial Rio Preto I, Presidente Kennedy, ES, na bacia sedimentar do Itabapoana, buscando articular arqueologia, malacologia, paleontologia e ensino de ciências. Atualmente coordena projeto de pesquisa e extensão relacionado à organização didática de minerais e rochas do Laboratório de Mineralogia do Campus Vila Velha do IFES para ensino de geociências, materializado em formação continuada de professores. Está em avaliação modelos de kit pedagógico para ensino de rochas e minerais, o qual está sendo avaliado por professores da educação básica.

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Publicado

2025-05-17