A OFICINA DE LIBRAS L2 COMO DISCIPLINA ELETIVA EM ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL
UMA ANÁLISE NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA EREF ENEIDE COELHO PAIXÃO CAVALCANTI EM PETROLINA-PE
Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Escola bilíngue de surdo, Inclusão, LibrasResumo
A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), desde a sua implementação foi distorcida pelos estados e municípios causando, dessa forma, a falta de condições e acessibilidade da maioria das escolas para atender as necessidades educacionais de tais alunos e a importância da convivência entre as pessoas surdas e ouvintes para favorecer a construção de sua identidade. O presente artigo tem como objetivo analisar a implementação da Oficina de Libras como disciplina eletiva em uma escola pública de tempo integral da periferia de Petrolina - PE para promover a inclusão de alunos surdos. Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental e participação dos pesquisadores em diversos contextos da oficina. Os resultados evidenciaram que, ao incluir a oficina de Libras como disciplina eletiva, a escola se preocupou em propiciar um ambiente inclusivo para alunos surdos e ouvintes. Verificamos também que a escola pesquisada, buscou, de forma coletiva por meio de estudos científicos na perspectiva de uma escola inclusiva e comunicação de alunos surdos na L1 (primeira língua) língua da comunicação oficial do surdo – Libras e Libras como L2 (segunda língua) para pessoas ouvintes, como referência a PNEE, vivenciado na disciplina eletiva na sala de aula de forma multidisciplinar com o professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Intérprete de Libras através de um minicurso de Libras L2 para ouvintes.